O réveillon de Alagoas esse ano será um pouco diferente do normal. Devido às medidas impostas para evitar o contágio do novo coronavírus, a orla da capital não terá queima de fogos, aluguel de tendas e cadeiras. Apesar das restrições, a taxa de ocupação hoteleira média para o período é de 85%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (ABIH-AL). No ano de 2019, a taxa para o réveillon foi de 90%
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (ABIH-AL), André Santos, o setor hoteleiro do estado se preparou para a chegada dos turistas com todas as medidas de segurança possíveis. "Chegamos à alta temporada com os segmentos turísticos em pleno funcionamento e isso é motivo de comemoração para o trade, que tanto esperou por este momento para vislumbrar o início de uma recuperação lenta e gradual. As ocupações dos feriados prolongados superaram as expectativas e torcemos para que aconteça o mesmo no verão", disse.
"A hotelaria se preparou com um protocolo específico, validado pelas principais entidades representativas do turismo nacional, e com a adesão maciça ao selo do MTur tem despertado nos hóspedes a percepção de segurança e o desejo de retornar ao destino", contou o presidente.
Segundo informações da assessoria da ABIH, os 90 associados em todas as regiões turísticas do estado terão suas próprias maneiras de entreter os turistas visto que a tradicional queima de fogos não vai acontecer. "Não teremos uma programação específica para todos os hotéis, mas sabemos que alguns deles pretendem ofertar uma ceia para seus hóspedes", informou.
TURISTAS
A ausência da tradicional queima de fogos entristeceu alguns turistas, mas não fez a vontade de conhecer a capital ir embora, como contou a especialista imobiliária, Sarah Finzer Viana, que veio de Uberlândia (MG). "Essa é minha primeira vez aqui e eu estou amando. A estrutura é boa, as praias são bonitas e essa orla é maravilhosa e convidativa. Inclusive, amanhã faremos alguns passeios. Iremos conhecer São Miguel dos Milagres, dizem que é muito linda. Apesar de não ter a queima de fogos estamos bem animadas com a cidade", contou.
Essa não é a primeira vez na capital para algumas pessoas, como Cristina Finzer, que já veio outras vezes e continua se encantando por Maceió. "Essa não é a minha primeira vez aqui. Há muitos anos fiz um projeto e fiquei em Minador do Negrão, município alagoano. Nesse período cheguei a vim dois finais de semana conhecer a capital. Na época era bem simples, hoje mudou muito, está maravilhosa, principalmente a orla. Esse ano não ter a queima de fogos é triste, mas não nos impediu de vir passar o réveillon aqui. Durante a virada ficaremos em família. Vamos abrir um espumante e pular umas 'ondinhas' juntos", disse, entre risadas, Cristina Finzer Viana.