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Nº de alunos pobres sem aulas remotas em AL é 109 vezes maior que o de ricos

Estudantes alagoanos pretos e pardos sem atividade escolar durante a pandemia são 137 mil, enquanto os brancos são 50 mil

A quantidade de estudantes pobres sem atividades escolar em Alagoas durante a pandemia é 109 vezes maior do que a de estudantes ricos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, enquanto mil estudantes alagoanos de renda domiciliar per capita igual ou maior que quatro salários mínimos ficaram sem atividades, a mesma situação atingiu 109 mil alunos, de renda domiciliar per capita menor que a metade de um salário mínimo.

De acordo com o IBGE, a renda domiciliar per capita é a divisão do rendimento total da casa pela quantidade de moradores. Ao todo, são 191 mil estudantes alagoanos sem atividade escolar durante a pandemia. Os números fazem referência ao mês de julho.

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O Instituto aponta que, em Alagoas, a medida em que a renda aumenta, diminui a quantidade de alunos sem atividades. Sendo assim, com 66 mil pessoas, o segundo maior grupo de estudantes sem atividades escolar durante a pandemia é o que possui renda domiciliar per capita entre metade e menos de um salário mínimo. Em seguida aparecem os que possuem renda domiciliar per capita entre um a menos de salários mínimos (12 mil) e os de dois a menos de quatro salários mínimos (2 mil).

Em relação a idade, os estudantes alagoanos entre 6 e 16 anos são os mais penalizados sem atividades escolar, 123 mil. Já os que estão na faixa etária entre 17 e 29 anos e que estão sem atividades escolar durante a pandemia são 67 mil. Quando analisado o gênero, os estudantes alagoanos do sexo masculino sem atividade escolar durante a pandemia são a maioria, 104 mil, enquanto as mulheres nessa situação são 87 mil.

Os dados evidenciam também uma discrepância em relação à raça. Os estudantes alagoanos pretos e pardos sem atividade escolar durante a pandemia são 137 mil, enquanto os brancos são 50 mil.

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