O mistério a respeito das caixas de 'couro' que foram encontradas em diversas praias de Alagoas deve continuar até que a análise do material, que está sendo feita pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), seja concluída. Somente no estado, o Instituto Biota de Conservação contabilizou o aparecimento, em pleno mar, de 70 caixas feitas de um material ainda não identificado, que tem a aparência de couro.
Um fato inusitado é o de que o material não foi localizado somente em águas alagoanas. Por meio das redes sociais, o Instituto Biota vem recebendo, desde que a primeira caixa foi localizada, relatos de internautas que avistaram material semelhante em outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
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Em Alagoas, o objeto foi localizado inicialmente por pescadores da região de Ipioca naquarta-feira (24). Depois, foi encontrado em diversos pontos do litoral alagoano. Parte do material foi recolhido e enviado para o Instituto de Meio Ambiente (IMA), onde será feita a análise com o objetivo de descobrir de que material as caixas prensadas são feitas.
Nesta sexta-feira (26), o superintendente Regional do Ibama em Alagoas, Mário Daniel Sarmento, disse que irá acionar o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) sobre o caso. "O que chegou para nós é que esse material foi avistado em Fortaleza, no Ceará. Vamos entrar em contato com outras superintendências para saber se houve outras aparições e quais foram as medidas adotadas", afirmou.
Os pacotes pesam mais de 100 quilos e aparentam ser feitos de couro [de peixe ou de cobra] prensado. Somente a análise vai identificar se o material é sintético ou de origem animal. Ontem, a Capitania dos Portos informou que não há registro recente de naufrágio de embarcação. Uma das hipóteses levantadas é a de que o material tenha sido jogado por alguma embarcação em alto mar.
A Gazetawebtentou entrar contato com o IMA para saber se houve contato com outros órgãos do Nordeste e qual a previsão de término da análise, mas não obteve êxito.
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