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Minador do Negrão não registrou casos de Covid em 2021, aponta IBGE

Em todo o País, apenas 19 cidades não detectaram resultados positivos para a doença, conforme pesquisa do IBGE

99,6% dos municípios brasileiros informaram casos confirmados clinicamente ou laboratorialmente de Covid-19 em 2021, o que corresponde a 5.549 regiões, restando apenas 19 que informaram não ter havido casos confirmados da doença. Um deles é o município alagoano de Minador do Negrão, conforme dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada nessa quinta-feira (08), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em conjunto com a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic).

A pesquisa aponta que, além de Minador do Negrão, 18 cidades fizeram análises laboratorais de casos suspeitos da Covid, ou seja, nenhum exame feito nos munícipes atestou positivamente para a Covid-19. Cinco delas são do Nordeste.

Os municípios apontados no levantamento são Ucucará (AM), Centenário (TO), São Domingos do Azeitão (MA), Anísio de Abreu (PI), Pentecoste (CE), Cocos (BA), Marcionílio Souza (BA), Cabo Verde (MG), Coronel Murta (MG), Itutinga (MG), Passabém (MG), Campos Novos Paulista (SP), Coronel Macedo (SP), Nova Independência (SP), Sebastianópolis do Sul (SP), Ibiaçá (RS), Vista Gaúcha (RS) e Palmelo (GO).

Ainda conforme a pesquisa, em 2020, 5.449 (97,8%) municípios confirmaram casos de Covid. Em relação ao ano passado, cabe destacar que dois municípios não responderam à Munic: Porto de Moz (PA) e São José (SC).

VARIANTES

O ano de 2021 foi o segundo da pandemia, marcado pelo surgimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 e por mais de 400 mil mortes, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Porém, também foi o ano do início e avanço da vacinação, e em que mais municípios tomaram medidas para tentar frear a Covid. "Pelo retrato da Munic, comparando-se 2020 e 2021, este último teve um número maior de municípios atingidos”, afirma Vania Pacheco, analista da pesquisa.

Dos 5.549 municípios com casos confirmados no ano, o estudo mostra que houve a instalação de tendas de triagem em 3.704 (66,8%), um aumento com relação a 2020, quando foram 3.065 (56,2%). Entretanto, com relação aos que tiveram o número de leitos ampliados, a proporção foi menor em 2021 (57,5%) comparativamente a 2020 (58,2%). Já nos que tiveram instalado hospital de campanha, a quantidade se manteve no mesmo patamar nos dois anos (12,3%).

Também a necessidade de internação mostrou aumento de 2020 para 2021. Dentre os municípios com casos, 99,4% (5.517) relataram necessidade de internação, contra 93,8% 5.109 no ano anterior. Outro número que aumentou foi o de municípios onde o número de internações ultrapassou a capacidade de leitos e de unidades de tratamento intensivo (UTI) públicos ou privados conveniados ao SUS: de 23,6% para 48,1% em 2021.

Dentre os que relataram necessidade de manter pessoas por mais de 24 horas em unidades sem internação, o aumento foi de 39,1% para 51,9%. Além disso, houve também aumento na proporção dos que informaram a necessidade de referenciar paciente (encaminhar para outro município para realização de procedimentos). Em 2020, eram 91,6% e, em 2021, o percentual foi para 95,8%.

Também o número de municípios que afirmaram ter registrado mortes por Covid aumentou na passagem de 2020 para 2021. Dos 5.517 que declararam que houve necessidade de internação das pessoas que contraíram a Covid, 5.468 (96,1%) informaram a ocorrência de óbito, contra 88,8% do ano anterior.

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Mais de 90% dos municípios tinham secretaria de saúde exclusiva em 2021

A Munic também coletou dados que permitem acompanhar aspectos de gestão pública de Saúde nos municípios brasileiros. Uma das questões diz respeito às estruturas de gestão. Em 2021, 91,7% dos municípios tinha secretaria de saúde exclusivas para área, mesmo patamar do ano anterior. Apenas 8,3% (ou 461 municípios) apresentaram outras estruturas de gestão e dois declararam não possuir estrutura municipal de gestão da área.

O crescimento nos últimos 12 anos chama a atenção: em 2009, o número era de 82,5%. Contribui para este aumento as estruturas nos municípios de até 5 mil habitantes, cujos percentuais evoluíram de 67,8% em 2009 para 84,6% em 2021. Na outra ponta, os municípios com até 500 mil habitantes atingiram o percentual de 98%.

Vania Pacheco afirma não ser possível garantir que secretarias exclusivas melhorem a gestão da saúde. “Claro que há uma tendência de imaginar que aquele gestor dá importância maior ao tema, mas isso não é um fato. Secretaria em conjunto não é, necessariamente, desmerecimento, pode facilitar e integrar a gestão das políticas públicas, por exemplo", ressalva a analista. "A gestão da política depende muito do gestor que está à frente do município no período”, conclui.

*Com informações da Agência IBGE

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