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Manifestantes protestam em Maceió contra morte de Alberto Freitas no Carrefour

Grupo pretende chamar a atenção da população para o racismo estrutural e institucional

A União da Juventude e Rebelião (UJR) realiza às 15h deste domingo (21), na rua fechada da Ponta Verde, em Maceió, uma manifestação contra a morte de João Alberto Freitas, ocorrida na quinta-feira (19), no Carrefour, em Porto Alegre (RS), depois de ter sido espancado por seguranças do supermercado.

Com faixas e cartazes, os manifestantes pretendem chamar a atenção da população para o racismo estrutural e institucional. "O racismo está tão impregnado nas instituições sociais que muitas pessoas nem se dão conta de que as pessoas negras são discriminadas e, por vezes, agredidas, o tempo todo", alerta Peterson Couto, estudante e integrante da UJR.

Segundo os organizadores do ato, o assassinato de Alberto Freitas não é um fato isolado. "Não faz muito tempo, um adolescente negro foi perseguido por seguranças de um supermercado na Ponta Verde, acusado de furtar a própria bicicleta. Também temos o caso do Jonas Seixas, que foi levado por uma viatura da PM e está desaparecido", denuncia Andreza Gomes, estudante universitária.

Os estudantes que estão organizando o ato garantem que a manifestação será pacifica. "A violência não está em nós, mas na repressão policial e no racismo presente nas instituições. Nós, jovens negros e negras, só queremos viver numa sociedade sem discriminação e exploração", ressalta o estudante Wellington Rufino.

Os organizadores orientam as pessoas que vão participar do ato que usem máscara e levem álcool em gel. "Também vamos organizar o distanciamento entre os manifestantes. Queremos protestar contra a violência racista sem colocar a saúde das pessoas em risco", finaliza Peterson.

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