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Mais de 300 crianças e adolescentes receberam vacina errada contra covid-19 em Alagoas, aponta AGU

Os equívocos ocorreram em todas as unidades federativas, incluindo em Alagoas, segundo informações publicadas pela Agência Brasil

Em meio à campanha de vacinação contra a covid-19, 57.147 crianças e adolescentes em todo o país foram imunizados com doses para adultos não autorizadas para aplicação em menores de 18 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equívocos ocorreram em todas as unidades federativas, incluindo em Alagoas, segundo informações publicadas pela Agência Brasil.

Os dados constam em manifestação enviada nesta terça-feira (18) ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo advogado-Geral da União, Bruno Bianco. Segundo ele, os números foram retirados da Rede Nacional de Dados da Saúde, na qual estados e municípios são obrigados a registrar informações inseridas em todos os cartões de vacinação.

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Segundo a AGU, baseado nos dados, Alagoas aplicou 305 doses de vacinas não autorizadas pela Anvisa para crianças e adolescentes. Crianças, por exemplo, teriam recebido doses da AstraZeneca, Coronavac e Janssen, quando deveriam ter sido imunizadas com a da Pfizer. Já aquelas que foram vacinadas com a da Pfizer, teriam recebido doses de adultos.

Vacinação em crianças e adolescentes
Vacinação em crianças e adolescentes | Foto: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou "que o Estado ainda não foi notificado oficialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar esclarecimentos sobre supostas irregularidades na aplicação de vacinas contra a Covid-19 em crianças e adolescentes".

Acrescentou ainda que, "como já faz parte da rotina, a Sesau está demandando aos municípios que façam a investigação de cada caso, de modo a identificar as possíveis inconsistências, uma vez que são as Secretarias Municipais de Saúde as responsáveis pela execução da Campanha de Vacinação contra a Covid-19".

A Anvisa aprovou em dezembro o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos. De acordo com o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, com base na totalidade de evidências científicas disponíveis, o imunizante, quando administrado no esquema de duas doses, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais e de condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2. As análises contaram com a participação de diversos especialistas, tanto da Anvisa como de outras entidades.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) manifestou apoio à aprovação do imunizante para esse público. Em nota, o presidente da entidade, Carlos Lula, destaca que a dose já foi aprovada para a faixa etária de 5 a 11 anos pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.

Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ouvidos pela Agência Brasil reforçam que as chances de uma criança ter quadros graves de covid-19 superam qualquer risco de evento adverso relacionado à vacina da Pfizer. O imunizante já está em uso em crianças de 5 a 11 anos em 30 países e cerca de 10 milhões de doses foram aplicadas somente nos Estados Unidos e no Canadá.

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