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Investigação do Seripa descarta falha mecânica em helicóptero que caiu em Maceió

Logo, cresce a hipótese de erro de pilotagem no episódio que matou quatro militares

Cinco meses após a queda do helicóptero da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), matando quatro militares, a apuração da possível causa do acidente está bastante avançada pelos técnicos do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II). O coronel aviador da reserva José Roberto Mendes da Silva, que está à frente da equipe de investigadores, adiantou à Gazetaweb que há consenso entre engenheiros brasileiros e americanos que vieram a Alagoas, que não houve falha técnica (mecânica), mas um provável erro operacional (falha humana).

Relatório dos técnicos de São Paulo não apontou qualquer sinal de que a aeronave apresentava algum defeito. E esta constatação veio com base em análise criteriosa dos destroços recolhidos no local do acidente. Os engenheiros verificaram minuciosamente e não acharam indícios que pudessem comprovar a falha técnica. Eles ainda tiveram muita dificuldade para fazer a análise na carcaça do helicóptero devido ao estado em que ela ficou depois do acidente (completamente carbonizada).

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Apesar deste fator complicador, os engenheiros têm quase certeza de que no dia do acidente a aeronave não tinha qualquer defeito que justificasse a queda. "Tínhamos a desconfiança de que houve falha técnica, mas após a análise dos destroços nada se confirmou e os engenheiros concentraram as atenção para as possíveis falhas operacionais, ou seja, alguma manobra feita pelo piloto que possa justificar o acidente", detalha o coronel José Roberto.

Problemas de pilotagem

Para os investigadores, o mais provável é que tenha ocorrido um problema com a pilotagem da aeronave. Na verdade, pode ter acontecido uma manobra que tornou o acidente irreversível. "Recebemos o relatório dos engenheiros de São Paulo e ainda estamos no aguardo do laudo dos engenheiros americanos, que fazem parte da empresa fabricante do helicóptero. Dentro de dois ou três meses estaremos concluindo a minuta do relatório final do acidente aéreo e encaminhando para o Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos], a quem caberá a divulgação", confirmou o coronel.

Segundo ele, a conclusão da investigação vai se basear em hipóteses, já que a equipe não conta com simulador do voo (não foi possível junto à empresa fabricante), com a caixa-preta e também não tem indícios de falha técnica. E a hipótese mais coerente, agora, segundo o investigador, é de falha operacional.

O caso

O acidente aconteceu no dia 23 de setembro do ano passado. O helicóptero da SSP caiu nas proximidades do Aeroclube de Maceió, no bairro de Santa Lúcia. Após a queda, a aeronave pegou fogo e os corpos foram completamente carbonizados. Morreram o major CB Milton Carnaúba, o capitão PM Mário Henrique de Assunção, e os soldados Diogo Melo e Marcos de Moura Pereira, ambos da PM de Alagoas. 

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a responsabilidade do episódio. O delegado Manoel Acácio Júnior, designado para a investigação, aguarda o relatório do Seripa para fechar o caso.

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