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Instalação elétrica é precária e HGE pode vir a pegar fogo, alerta sindicato

Entidade informou que hospital não tem projeto elétrico e de combate a incêndio ou plano de contingência

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Seesse/AL) fez duras críticas à estrutura do Hospital Geral do Estado (HGE) e à falta de comprometimento do governador Renan Filho (MDB) para com a saúde dos alagoanos e profissionais da área. De acordo com o presidente da entidade, Chico Lima, a instalação elétrica da unidade está precária, o que pode vir a causar um incêndio no lugar.

A declaração, no entanto, foi feita durante entrevista àRádio 98.3 FM, nessa quarta-feira (12). Ele continuou afirmando que o problema foi detectado após um trabalho de inspeção no hospital, ocorrida no dia 27 de janeiro.

"Eu estive no HGE, como membro da comissão do Conselho Estadual da Saúde e, a partir dessa visita, foram detectadas inúmeras deficiências. Nas últimas semanas, foi  divulgada a falta de ar-condicionado no local - causando riscos aos pacientes -, mas esse fato é em decorrência da parte elétrica, que, por sinal, está precária. Digo, também, que o que causa transtornos nem é a falta de maca ou algo do tipo e, sim, as instalações elétricas", destacou Lima.

Ainda segundo o presidente do Seesse, são necessários investimentos na Saúde para que, assim, o HGE - referência em Alagoas - passe a suprir as necessidades de seus pacientes. "Não sou contra o Estado construir novos hospitais. Contudo, as autoridades têm que manter os que já estão na ativa. Não adianta erguer uma nova unidade hospitalar, enquanto os outros estão caindo", frisou.

MAIS PROBLEMAS

Na última semana de Janeiro, aGazetawebexpôs a gravidade dos problemas existentes no HGE. O Conselho Estadual de Saúde (CES) elaborou um relatório no qual detalha o descaso, que pode colocar em risco a vida de pacientes e acompanhantes. Segundo o documento, o hospital não tem projeto de combate a incêndio/plano de contingência.

Os conselheiros também descobriram que os extintores estão vencidos desde 2018. Nos lugares onde têm geradores, não há extintores de incêndio e não tem circulação de ar. O número de técnicos de segurança é a metade do que seria necessário - há apenas três -, quando, segundo o conselho, deveriam ser seis.

Diante disso, a reportagem entrou em contato com a assessoria do HGE, que esclareceu que a atual gestão está atuando na reestruturação dos projetos elétricos, hidrossanitários e de prevenção a incêndio e pânico. "Estamos buscando prevenir acidentes que comprometam o atendimento aos usuários e aos profissionais que atuam na unidade", diz trecho da nota.

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