Fiscais do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estiveram, na última sexta-feira (17), nos bairros Tabuleiro do Martins, Antares e Clima Bom, todos na parte alta de Maceió, para monitorar empresas que realizam a coleta e transporte de resíduos comuns e perigosos. Ao todo, foram vistoriados nove empreendimentos, com a fiscalização lavrando 10 autos de infração e seis termos de advertência, além de interdições em áreas de transbordo. Com as autuações, os proprietários terão de pagar mais de R$ 200 mil em multas.
As principais irregularidades encontradas pelas equipes dizem respeito à falta de licenciamento ambiental. O IMA também flagrou o armazenamento indevido de resíduos perigosos, a emissão de certificados omissos ou enganosos de destinação final de resíduos, e a falta de segregação de detritos.
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Na região do Distrito Industrial, no bairro do Tabuleiro, duas empresas de coleta e transporte de resíduos perigosos foram autuadas pelos ficais. Uma delas apresentou um certificado fraudulento de destinação final do material coletado. "Este documento compete exclusivamente aos aterros sanitários licenciados por órgãos ambientais", disse Genival Pulcino, fiscal do IMA, acrescentando que a multa pela infração foi de R$ 28.109.
A mesma empresa foi autuada ainda por falta de licença e por armazenamento irregular de resíduos sólidos e líquidos perigosos, totalizando três multas que, juntas, somam mais de R$ 67 mil.
A segunda empresa monitorada no Distrito Industrial também recebeu três autuações, por armazenamento irregular de resíduos sólidos e líquidos perigosos e não perigosos, por falta de destinação adequada de produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou substratos, e por não apresentar licença, o que também resultou na interdição do local.
"Os responsáveis não haviam sequer feito o pedido de renovação da licença, razão pela qual realizamos a interdição", explicou o técnico, acrescentando que a empresa foi autuada em mais de R$ 57 mil pelas infrações.
Já nos bairros do Clima Bom e Antares, uma segunda equipe de fiscais autuou duas empresas que faziam a coleta de lixo comum e de resíduos de construção civil, totalizando um valor de R$ 64 mil em multas por três irregularidades ambientais: emissão de documento omisso, falta de documentação que comprove a destinação final dos resíduos, e falta de licença ambiental.
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