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Ex-funcionários da Usina Sinimbu protestam por direitos trabalhistas e fecham entrada do Porto de Maceió

Empresa foi fechada em 2015 e desde então trabalhadores tentam receber os pagamentos

Ex-funcionários da Usina Sinimbu, fechada desde 2015, protestaram e bloquearam a entrada do Porto de Maceió, no bairro do Jaraguá, na manhã desta quinta-feira (14), para cobrar o pagamento dos direitos trabalhistas da categoria.

Eles alegam que, mesmo com o encerramento das atividades, o local continua sendo utilizado para plantio, mas que os trabalhadores sequer receberam os pagamentos acordados na Justiça.

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Luiz Inácio trabalhou na empresa por 10 anos. Ele disse que, mesmo com a empresa em recuperação judicial, estão repassando equipamentos para outros locais e não dão satisfação aos funcionários. O local, hoje, funciona apenas para o plantio.

"Se a empresa está em fase de recuperação, não podem mexer em nada. Mas estão tirando tudo lá de dentro e não nos dão satisfação. Os equipamentos estão sendo remanejados para outros locais. Foram feitos acordos com os funcionários e esses acordos não foram cumpridos. Meu acordo foi de 20.000, até hoje eu não recebi. Assim com muitos. E, agora, querem fazer um novo acordo com todos, diminuindo ainda mais os valores. As fazendas estão funcionando, plantios caríssimos, um equipamento tremendo que jogaram na mão de terceiros, e nós estamos na mão, com a nossa rescisão que não querem pagar", disse o ex-funcionário.

Manifestantes bloquearam a entrada do Porto de Maceió
Manifestantes bloquearam a entrada do Porto de Maceió | Foto: Lucas Carvalho

Segundo os funcionários, no mês de setembro foi marcada uma assembleia, o que não ocorreu. Eles reiteram também que o setor de plantio e colheita continua funcionado, e a produção é vendida a outras usinas da região. Segundo Antônio Costa, supervisor de segurança do Porto de Maceió, as cargas de açúcar recebidas para carregamento chegam a 5 mil toneladas por dia, de diversas usinas cooperadas.

"Esse povo que está aqui não vai desistir fácil. Precisamos da Justiça para nos ajudar, que eles nos paguem. Mas eles vêm há anos mentindo pra gente.

Estamos aqui porque a usinas está parada, o industrial está parado, mas hoje mesmo tem material deles chegando aqui no Porto. Eles tão bilionários, e nós que sofremos até massacre lá dentro, estamos aqui reivindicando. Muitos que não têm uma casa pra morar, e isso nem vai mudar com os valores cobrados. Precisamos da urgência da ação da Justiça”, afirmou Inácio.

Trabalhador da usina por 43 anos, Antônio Liodorio disse que já chegou a trabalhar 36 horas sem parar, sem receber hora extra. Ele conta que, à época do acordo, aceitou a proposta de receber apenas 70% do que lhe era devido, mas nunca recebeu um centavo.

“Já apelamos para tudo, nesses seis anos, já passamos por diversas situações difíceis. Alguns colegas até entraram em depressão”.

Funcionários do Porto disseram à reportagem que estão tentando intermediar uma reunião entre os trabalhadores e representantes da empresa.

Trabalhadores cobram pagamento de direitos trabalhistas após empresa ser fechada em 2015
Trabalhadores cobram pagamento de direitos trabalhistas após empresa ser fechada em 2015 | Foto: Lucas Carvalho

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