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Estado não tem rede eficiente de proteção para milhares na extrema pobreza

Editorial: Dados sistematizados traçam um cenário grave e crescente no campo da exclusão social

Logo no início deste mês de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) liberou a Síntese de Indicadores Sociais, que analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas em 2018. Em relação à Alagoas, os dados sistematizados traçam um cenário grave e crescente no campo da exclusão social. Se, em 2014, havia 275 mil alagoanos em situação de pobreza extrema, após quatro anos, o contingente cresceu para 570 mil pessoas.

No último quadriênio, a pobreza extrema avançou em Alagoas, de 12,5% para 17,2% da população, lamentavelmente. O IBGE também contabilizou a existência de 29,6% de alagoanos, que sobrevivem com míseros R$ 13,00 diários. É trágico se deparar com o fato de que um milhão de pessoas encontra-se na linha da pobreza.

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No exame dos índices referentes à pobreza extrema, o quadro nacional rebaixa Alagoas à condição de "vice-lanterninha" nacional, só à frente do Maranhão. Para mensurar a gravidade, o percentual alagoano de 17,2% é quase o triplo do índice do Brasil, e ainda pior do que a média encontrada no Nordeste. O IBGE avançou e pesquisou sobre a situação da força de trabalho, revelando a existência de 505 mil pessoas em empregos formais.

Comparando o quantitativo na atividade formal com os 570 mil na pobreza extrema, chega-se à triste conclusão de que Alagoas possui mais pessoas passando fome do que trabalhando. Enquanto isso, o governo Renan Filho (MDB) ignora a situação. Basta citar o desvio de finalidade do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), apesar das cobranças e críticas.

De 2014 até agora, o Fecoep arrecadou quase R$ 1 bilhão, mas o governo deixou de elaborar o Plano Estadual de Combate à Pobreza, como determina a lei. Muito menos se sabe de alguma ação do governador em defesa do Plano. Caso o Estado viesse priorizando esforços, mobilizando secretarias e recursos para geração efetiva de uma rede de proteção, os desassistidos estariam certamente fora dessa faixa deprimente de exclusão social em Alagoas.

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