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Em quatro meses, mais de mil crianças são registradas sem o nome do pai em AL

Filhos de “pais ausentes” representam 8% do total de 14.408 nascidos no estado até o mês de abril

De janeiro a abril deste ano, 1.154 crianças foram registradas em Alagoas sem o nome do pai na certidão de nascimento, de acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que foram obtidos a partir do Portal da Transparência do Registro Civil.

Os números mostram que esses filhos de “pais ausentes” representam 8% do total de 14.408 nascidos no estado até o mês abril. Entre as cidades alagoanas com maior percentual de “pais ausentes” estão Barra de Santo Antônio (21%) e Senador Rui Palmeira (21%). A capital Maceió tem percentual de 7%.

Em todo o País, os cartórios brasileiros registraram, de janeiro a abril, 57.395 mil bebês por mães solo, o maior número em comparação com o mesmo período de anos anteriores.

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De acordo com o levantamento, em 2018, foram registrados 51,1 mil recém-nascidos somente como o nome materno. No ano seguinte, foram 56,3 mil. Em 2020, o número diminuiu e passou para 52,1 mil. Em 2021, 53,9 mil crianças não tiveram o pai reconhecido na certidão de nascimento.

O levantamento também aponta a diminuição do total de nascimentos de recém-nascidos neste ano, totalizando 858 mil. Em 2018, foram 954,9 mil. De acordo com regras determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode indicá-lo com genitor no cartório, que deverá comunicar o fato aos órgãos competentes para início do processo de investigação de paternidade.