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Defesa de oficial da PM envolvido em polêmica diz que Estado ignora provas

Advogado do major Walder Nunes assegura que policial tem a pontuação suficiente para ascender a tenente-coronel

Envolvido numa polêmica em torno do critério de promoção na Polícia Militar, que acabou mobilizando até o Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), a defesa do major Walder Lira Nunes alega que o Estado de Alagoas ignorou o histórico do militar nas fileiras da corporação para elevá-lo à patente de tenente-coronel. ÀGazetaweb,a defesa garante e apresenta documentos que comprovariam a versão de que o militar deve ser o primeiro a figurar na lista por merecimento, mas alega que foi surpreendida, nessa segunda-feira (15), com uma decisão contrária.

Para ser promovido neste parâmetro, o militar tem a trajetória desde quando ingressou na PM avaliada por uma comissão interna, formada por cinco coronéis. O grupo é o responsável por verificar os elogios, os cursos, além de outras ações que o policial desenvolveu enquanto está na ativa para emitir o parecer e estabelecer a pontuação. A defesa do militar apresentou a ficha em que comprovaria ter alcançado 13,85 pontos, o que o colocaria no primeiro da lista para promoção ao posto superior.

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O critério de merecimento é objetivo e depende muito do histórico na corporação. O problema é que a defesa do PM alega que ele está sendo vítima de uma injustiça e de um equívoco que assegura não ter qualquer responsabilidade. Um oficial de mesma patente (3º colocado na pontuação) denunciou ao Conseg que cursos e aulas proferidas por Walder não tinham sido realizadas no período registrado.

"Ele sempre foi instrutor da PM. A pontuação começou a ser contabilizada em 2000, quando começou a dar aulas. Em 2005, o registro nas fichas era físico e, em 2012, o documento passou a ser digital. Na mudança, as aulas que ministrou de 2000 a 2005 foram registradas como sendo entre 2008 e 2012. E o curso de direitos humanos, que fez em 2001, foi anotado como tivesse sido feito em 2012", detalhou Adilson Bispo, advogado do militar.

Imagem ilustrativa da imagem Defesa de oficial da PM envolvido em polêmica diz que Estado ignora provas
| Foto: FOTO: Divulgação

À

Gazetaweb

, o advogado apresentou a certidão que provaria a ministração das aulas no período de 2000 a 2005. Também repassou o histórico do curso de direitos humanos, que concluiu em 2001. "Se observarem bem vão perceber que realmente ele não deu aulas entre 2008 e 2012, mas conseguimos provar que ele ministrou entre 2000 e 2005, mas, infelizmente, o Estado não está aceitando".

Bispo disse que Walder já tinha identificado o equívoco na ficha funcional, procurou o Comando da PM para retificar e, mesmo assim, foi envolvido nesta polêmica. "A corporação alegou que isso aconteceu devido à troca do sistema, mas a pontuação era aquela mesma. A comissão que avalia o quadro de promoções atestou que ele é o primeiro da lista, provou que tem a pontuação necessária, mas o Estado não aceitou".

Com a saída de major Walder, o denunciante acaba sendo diretamente favorecido. "Estão dizendo que a ficha foi extraviada, mas como ela pode sumir se é digital? Walder tem 23 anos de polícia e jamais iria ludibriar a ficha para ser promovido. O que é certo, é certo. Ele foi o primeiro colocado no CFO [Curso de Formação de Oficiais], segundo no curso para capitão e primeiro para o Curso Superior de Polícia, que está fazendo em Sergipe, com nota máxima".

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