Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Damares deverá explicar por que nomeou Sara Winter para ministério

Grupo de advogados recorreu à Justiça exigindo provas que comprovem competência técnica da extremista para ocupar cargo na pasta

O Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) moveu uma ação na Justiça Federal para obrigar o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos a explicar a nomeação e as atividades da extremista de direita Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter.

Ela ocupou, de abril a dezembro do ano passado, a função estratégica de chefia da Coordenação Geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade.

Leia também

Sara ocupava um cargo de confiança com salário de R$ 5.685 e era vinculada à Secretaria Nacional de Políticas para mulheres da pasta chefiada pela pastora Damares Alves.

A peça apresentada pelo coletivo de advogados também cobra explicações do secretário executivo do ministério, Sergio Luiz Carazza, e pede provas que sustentem critérios técnicos para a escolha de Sara Winter.

Na ação, o grupo sustenta que a extremista, enquanto coordenadora, saiu do país para agendas pessoas na Argentina e Uruguai, deixando o cargo vago sem justificativa.

Sara chegou a ser presa no âmbito de um inquérito que investiga ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, o ministro Alexandre de Moraes, o mesmo que autorizou a prisão, determinou a soltura da investigada, mediante uso de tornozeleira eletrônica.

A extremista envolveu-se numa polêmica recente ao divulgar o nome e endereço do hospital onde uma menina de 10 anos, grávida após ser estuprada pelo tio, faria um aborto legal.

Ela também instigou seguidores a comparecerem ao local com o objetivo de impedir a interrupção da gravidez. Na unidade de saúde, um grupo de radicais religiosos chegou a chamar a criança de "assassina".

Damares negou que Sara tenha sido a responsável pelo vazamento. Em entrevista à Rádio Gaúcha, ela afirmou que antes do vídeo divulgado pela extremista, dando o nome da menina e o endereço da clínica onde ela seria recebida em Recife para realizar o procedimento de interrupção da gravidez, a identidade da garota já havia sido divulgada durante a semana que antecedeu a postagem.

"Sara Winter trabalhou três meses aqui no ministério e saiu em outubro de 2019. Pelo que Sara Winter falou, em sua defesa, o nome dessa menina estava rolando em diversos grupos ? e ela tem como provar que recebeu o nome dessa menina muito cedo. Sara Winter gravou um vídeo, mas não foi Sara Winter que vazou", asssegurou Damares.

O Metrópoles questionou o ministério sobre a ação judicial que cobra explicações sobre as atividades de Sara Winter e aguarda resposta.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas