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Caso Danilo: em novo depoimento, mãe nega que tenha sido torturada por delegados

Ministério Público arquivou o processo por considerar que não há justa causa para o prosseguimento da denúncia

O Ministério Público Estadual (MPE) decidiu pelo arquivamento do processo para investigar a denúncia de suposta tortura psicológica praticada pelos delegados Fábio Costa e Bruno Emílio, que apuram o assassinato do menino Danilo Almeida. A decisão do promotor Magno Alexandre foi determinada após a mãe e o padrasto do garoto negarem terem sofrido o suposto abuso.

De acordo com o promotor, Darcinéia Almeida e José Roberto Morais foram ouvidos separadamente pelo MPE, com a presença de representantes da Defensoria Pública e da Corregedoria da Polícia Civil.

Durante o depoimento, eles negaram que tenham sofrido tortura psicológica. Ainda de segundo o promotor, perguntas específicas que poderiam mostrar uma tortura psicológica ou medo de continuar com a denúncia sobre o suposto abuso policial foram feitas aos dois.

"Eles foram ouvidos em salas separadas, na frente de outros servidores e negaram que tenham sofrido tortura. Então, podemos afirmar que o Ministério Público investigou e que a conclusão é que não houve desvio de conduta por parte dos agentes, que investigam o caso", destacou o promotor Magno Alexandre.

Ainda de acordo com o promotor, a mãe alegou que tinha usado medicamentos controlados e calmantes e, por isso, não lembra o que disse no depoimento e que só teria procurado a Defensoria Pública por orientação do padrasto.

Já José Roberto Morais alega que só acompanhou Darcinéia Almeida.

A Defensoria Pública, segundo o promotor, já foi notificada para se pronunciar do processo investigatório. Os delegados também já foram comunicados sobre a decisão do Ministério Público Estadual (MPE).

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