Os depoimentos da mãe e do irmão de Yuri Livramento, um dos suspeitos na morte da motorista por aplicativo Amanda Pereira dos Santos, foram umas das provas testemunhais colhidas pela Polícia Civil que confirmaram a participação dele no assassinato da mulher. O crime, tratado pelas investigações como latrocínio, ocorreu na última segunda-feira (15), durante uma corrida. É o que aponta decisão da prisão preventiva de Yuri proferida pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 2ª Vara Criminal da Capital.
Segundo decisão judicial que determinou a prisão preventiva de Yuri Livramento e Maristela Santos de Souza, a mãe e o irmão de Yuri foram "uníssonos" em confirmar que Yuri participou do crime, juntamente com Maristela, conhecida como Mary, e uma terceira pessoa.
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"Evidencia ainda, que além do depoimento do acusado Jackson, outros apontam os ora requeridos [Yuri e Mari] como também responsáveis pelo crime. Dentre eles o da genitora e do irmão do Yuri. Uníssonos, afirmam que Yuri, em conjunto com Mary e outro indivíduo, foi o autor do latrocínio em face da motorista de aplicativo, informando detalhes do crime", afirmou o magistrado Carlos Henrique Pita Duarte, na decisão.
Pesa contra Yuri e Maristela ainda o depoimento da terceira pessoa envolvida no crime e apontada como a responsável por estrangular Amanda com um mata-leão: o réu Jackson Vital dos Santos, que foi preso horas depois do crime, em Rio Largo e confessou a participação.
"Também acosta ao pedido o mapa com a trajetória percorrida pelo veículo da vítima, conforme relatório da empresa de rastreamento em GPS, que condiz com os depoimentos fornecidos", aponta o magistrado, ao descrever mais uma prova que pesa contra os três.
De acordo com os autos, o trio rendeu a vítima, que era motorista por aplicativo, anunciou o assalto e, durante o percurso, Amanda teria reagido, momento em que foi estrangulada e morta com um mata-leão. Ainda segundo os autos, dela foram roubados o celular, uma quantia em dinheiro, uma chave de roda e um step de carro.
O casal se apresentou, na manhã desta quinta-feira (18), na sede do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) do município de Rio Largo, onde foi ouvido pela autoridade policial para contar a versão do que ocorreu no dia em que Amanda foi vítima do latrocínio. Yuri Livramento dos Santos e Mari "Estelinha" estavam foragidos desde a última segunda-feira (15), quando ocorreu o crime.