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Boletim da Fiocruz alerta sobre estagnação na cobertura vacinal contra a Covid-19 em AL

Até 14 de março, de acordo com a publicação, 76,44% da população alagoana tinha recebido a primeira dose

O último Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, emitido nesta quinta-feira (19), traz a preocupação com a estagnação no crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura de terceira dose. Até 14 de maio, de acordo com a publicação, 76,44% da população que reside em Alagoas tinha recebido a primeira dose; 66,58%, a segunda e 40,34%, a terceira.

Em relação a primeira dose contra a Covid-19, Alagoas ocupa a oitava pior colocação entre os estados, atrás de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Tocantins e Maranhão.

“A análise aponta que, na população acima de 25 anos, a cobertura no território nacional para o esquema vacinal completo é de 80%. No entanto, em relação às faixas etárias, os dados mostram que a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória”, diz trecho do boletim.

A análise aponta cobertura de 63,9% na faixa etária de 55 a 59 anos, 57,9% na de 50 a 54 anos, além de 52,8% entre 45 e 49 anos. O percentual diminui gradualmente: a partir de 40 a 44 anos é de 49,8%, de 35 a 39 anos é de 44,7%, de 30 a 34 anos é de 40,3%, de 25 a 29 anos é de 35,5%, de 20 a 24 anos é de 30,4% e de 18 a 19 anos é de 25,2%.

Referente às Semanas Epidemiológicas (SE) 18 e 19, período de 24 de abril a 14 de maio, o Boletim sinaliza que, em relação à quarta dose, a faixa etária de 80 anos ou mais tem 17,7% dos imunizados, de 75 a 79 anos é de 12,4%, 70 a 74 anos é de 12%, de 65 a 69 anos é de 6,4% e de 60 a 64 anos é de 3,4%.

O estudo indica que 14 unidades da Federação apresentam mais de 80% da população vacinada com a primeira dose e 18 registram mais de 70% com a segunda dose. Piauí e São Paulo têm se destacado por uma alta cobertura da vacinação desde a primeira dose.

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Os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, destacam ainda que a cobertura em todos os estados brasileiros continua bastante heterogênea. “É importante reconhecer que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações”, afirmam.

Em relação à terceira dose, nas faixas etárias acima de 65 anos, a cobertura está acima de 80%. A quarta dose dos imunizantes foi aplicada em 17% da população com mais de 80 anos. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 60% tomaram a primeira dose e 32% estão com esquema vacinal completo.

Casos e óbitos

O Boletim informa que, nas últimas três Semanas Epidemiológicas (SE), período de 24 de abril a 14 de maio, foram registrados cerca de 16 mil casos e 100 óbitos diários, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,7%, alcançando os menores valores estáveis desde o início da pandemia.

“O cenário atual ainda é motivo de preocupação. A ocorrência de internações tem sido consistentemente maior entre idosos, quando comparados aos adultos. Além disso, o surgimento de novas variantes, que podem escapar da imunidade produzida pelas vacinas existentes, constitui uma preocupação permanente”, explicam os especialistas.

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