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Associação de oficiais cobra explicações para desrespeito à antiguidade na promoção de militares em Alagoas

As corporações militares têm peculiaridades legais e funcionais que não podem ser esquecidas pelos gestores da PMAL e CBMAL, afirma entidade

Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (15), a Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) cobra explicações para o que considera desrespeito à antiguidade na promoção de militares e afirma que os ataques deferidos à hierarquia e disciplina nas corporações militares afetam a Polícia Militar. O comunicado alega que as interferências externas também têm sido oriunda da gestão das instituições.

"É notório que o fluxo da carreira do oficialato na PMAL vivencia um cenário angustiante que resulta no atraso dos certames de promoções – o de fevereiro de 2021 ainda não foi concluído e, por conseguinte, o de agosto não foi iniciado", explica trecho da nota.

A diretoria Executiva da Assomal afirma que tal situação reflete em sucessivas demandas judiciais, a falta de respeito à antiguidade gerada pela última alteração na Lei de Promoção quanto aos critérios para os postos de oficiais superiores e, especialmente, por nenhuma iniciativa da administração pública em resolver os danos vivenciados pelos oficiais mais antigos das corporações.

A Assomal questiona por qual motivo a antiguidade só é observada para a classificação de tenentes-coronéis à função de coronel; também por qual razão os demais postos – majores, capitães e tenentes - não se considera a antiguidade nas classificações.

"As Corporações Militares têm peculiaridades legais e funcionais que não podem ser esquecidas pelos gestores da PMAL e CBMAL e, principalmente, pelo titular da Segurança Pública, já que as corporações são diretamente subordinadas à SSP", informa nota da entidade.

A diretoria executiva explica que os militares estaduais, como profissionais fiéis que são à sociedade alagoana, em particular, os oficiais que são responsáveis pela gestão administrativa e operacional do trabalho realizado pelas corporações não merecem este descaso dos gestores diante do fluxo de suas carreiras, mas, sobretudo, diante de anos de serviço prestados à população.