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Artistas protestam contra novo decreto do Estado que proíbe shows ao vivo

Categoria também cobra apoio financeiro, com o pagamento dos prêmios dos editais promovidos pela Secretaria de Cultura

Artistas realizaram, nesta quinta-feira (24), um protesto contra o novo decreto do Governo do Estado, que proíbe apresentações ao vivo em bares e restaurantes. Além disso, a categoria cobra o pagamento dos prêmios dos editais promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O grupo se reuniu em frente a um bar no bairro da Serraria.

Durante o protesto, os músicos gritavam "queremos trabalhar". O novo decreto do Governo do Estado, divulgado nesta quinta-feira (24), busca conter o avanço da Covid-19 em Alagoas. Os músicos alegam que as apresentações não são responsáveis pelo aumento na média móvel de mortes por Covid-19.

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"São várias famílias, só a minha equipe, que trabalha comigo, são 14 pessoas. E, depois de tanto problema com esse ano, essas pessoas estavam contando com essa renda para sobreviver. A gente sabe da gravidade, mas a gente vinha cumprindo os protocolos nos bares e tudo que a gente fazia, o aumento de casos, não estava acontecendo. E depois da campanha política, foi se afrouxando", afirmou o músico Toninho Jucá.

O músico Serginho Lamecci diz que já estava com a agenda cheia. "Final do ano para gente é o nosso 13º. A gente vem contando com tudo, final de ano, festas, confraternizações. E essa notícia caiu como uma bomba, a gente não sabe o que fazer".

O Governo do Estado diz que há projetos para apoiar os artistas alagoanos. Os artistas alegam que há erros na divulgação nos editais, além de já terem buscado dialogar com a Secult e não serem atendidos.

"Prêmios que deveriam ser dedicados a cotistas que tiveram seus nomes selecionados em um resultado preliminar, mas no atual não; captação de verba no valor de R$300.000,00 para uma empresa milionária que fornece um produto cultural irrisório para a formação do caráter da sociedade, além de incentivar o uso do álcool, questão desclassificatória perante o edital e falta de comunicação e transparência principalmente com minorias: LGBTs, pretos, mulheres e interioranos. A classe artística se reuniu na véspera da véspera do natal para ocupar a secretaria e obter respostas. O que aconteceu é que fomos interrompidos na maioria das vezes em que desejamos falar, artifício que é rotineiro no cotidiano artístico. Não nos ouvem, não nos deixam trabalhar e ainda por cima trazem uma carga negativa e pesada para uma data que representa tanto amor subversivo", escreveu os artistas em nota divulgada nas redes sociais.

Em nota, a Secretaria de Cultura informou que o resultado preliminar dos editais Prêmio Zailton Sarmento, Prêmio Vera  Arruda, Prêmio Eric Valdo, Prêmio Professor Elinaldo Barros e Prêmio Dinho Oliveira De Produção Cultural foi retificado devido a erros ocasionados por falha no sistema do Cadastro Único da Cultura de Alagoas. A retificação foi publicada no site da Secult nesta quinta-feira.

Ainda segundo a Secult, já foram pagos 12 dos 17 editais, totalizando R$ 10 milhões e os demais editais serão pagos dentro do prazo. O resultado final deverá ser publicado na próxima segunda-feira (28).

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