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Aldeias alagoanas registram 177 casos de Covid e três mortes, aponta Ministério

Conselho Indigenista Missionário diz que números de casos podem ser bem maiores

O número de indígenas alagoanos com Covid-19 atingiu 177 nesta quinta-feira (27), segundo boletim divulgado nesta tarde, pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) - órgão Ministério da Saúde responsável pelas informações sobre a pandemia do novo coronavírus nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) espalhados pelo País.

De acordo com o boletim, atualmente há outros 17 casos suspeitos da doença nas aldeias alagoanas. Outros 207 casos já foram descartados e 171 indígenas foram considerados curados.

Os números são contestados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que alega que a Sesai não tem contabilizado os casos e nem os óbitos de Covid-19 entre indígenas que vivem em contexto urbano.

Além disso, o órgão diz que o governo federal defende que o atendimento a essa parte da população indígena seja feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Como a Sesai não dá mais detalhes sobre a identidade, a idade, o gênero ou o povo dos indígenas que registra em seus dados, é impossível saber se os números das contagens indígenas incluem todos os casos registrados pela Sesai", diz o Cimi, em nota.

O Dsei Alagoas e Sergipe atende a uma população indígena de 12,4 mil pessoas de 13 etnias - doze delas localizadas em Alagoas - espalhadas por 31 aldeias. A maior incidência da Covid-19, inclusive com as três mortes registradas até o momento,  é na tribo Kariri-Xocó, de Porto Real do Colégio, no Sertão alagoano.

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