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AL tem a menor expectativa de vida para homens

Levantamento mostra que estado tem a 3ª maior taxa de mortalidade infantil do País, conforme pesquisa do IBGE

Alagoas tem a menor esperança de vida para homens, a maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres e a terceira maior taxa de mortalidade infantil do País, conforme informações que constam nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil, divulgadas na manhã desta terça-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, segundo o levantamento, os homens vivem em média 66,2 anos, ficando na última posição na tabela com as unidades da Federação. Santa Catarina seria o local com maior expectativa de vida ao nascer para os homens (75,1 anos em média). A maior diferença entre as expectativas de vida entre homens e mulheres foi em Alagoas, 9,5 anos a favor das mulheres, seguido da Bahia, 9 anos e Sergipe, 8,4 anos.

Quando não foi destrinchado o gênero, a expectativa de vida ao nascer em Alagoas ficou em 70,8 anos, ocupando a antepenúltima posição na lista de estados. Por outro lado, as mulheres viviam, em média, 75,7 anos em 2014, conforme está constando na pesquisa. Neste caso, o estado fica na frente de Amazonas (75 anos), Piauí (74,9 anos), Rondônia (74,6 anos), Maranhão (74 anos) e Roraima (73,7 anos).

O levantamento também atestou que, no caso da sobremortalidade masculina no grupo de 20 a 24 anos de idade, o maior valor foi verificado em Alagoas (7,8). Isto implica em dizer que um jovem de 20 anos do sexo masculino tem 7,8 vezes mais chances de não atingir os 25 anos do que uma jovem.

Sobre a mortalidade infantil, a pesquisa diz que Alagoas tem taxa de 22,4 mortes de crianças menores para cada 1.000 nascidos vivos, sendo a terceira mais alta do Brasil. No topo, aparece o estado do Amapá (com taxa de 23,7) e depois Maranhão (23,5).

As tábuas apresentam as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social a terceira maior taxa de mortalidade infantil do País.

Nacional

Seguindo informações repassadas pelo IBGE, em 2014, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 75,2 anos (75 anos, 2 meses e 12 dias), um incremento de 3 meses e 18 dias em relação a 2013 (74,9 anos). Para a população masculina o aumento foi de 3 meses e 25 dias, passando de 71,3 anos para 71,6 anos. Já para as mulheres o ganho foi um pouco menor (3 meses e 11 dias), passando de 78,6 anos para 78,8 anos. A taxa de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) em 2014 ficou em 14,4 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até 5 anos de idade), em 16,7 por mil.

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