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AL tem 74,5 mil pessoas vivendo em 196 áreas de risco de 32 cidades

Recentemente, somente em Santana do Ipanema e Poço das Trincheiras, o SGB-CPRM localizou 2,4 mil alagoanos em oito locais de risco para inundação

Estudo realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), com avaliação de 32 municípios alagoanos, aponta que 74,5 mil alagoanos vivem em 196 áreas de risco. Recentemente, somente em Santana do Ipanema e Poço das Trincheiras, foram identificadas cerca de 2,4 mil pessoas morando em oito localidades classificadas como de muito alto risco para inundação.

Ao avaliar a situação de Santana do Ipanema e Poço das Trincheiras, o Serviço Geológico identificou que o maior número de pessoas em risco está no primeiro município. De acordo com o estudo, foram cartografados seis setores de risco geológico com muito alto risco para inundação: as ruas São Paulo e Professor Enéas, além dos bairros Domingos Acácio, Baraúna, Delmiro Golveia e Santa Luzia. Nestas localidades, foram identificados cerca de 570 imóveis onde vivem aproximadamente 2.300 pessoas.

Em Poço das Trincheiras, onde os estudos foram realizados pelos mesmos pesquisadores, as áreas de risco foram identificadas nas ruas São Sebastião e Ipanema, onde vivem cerca de 300 pessoas em aproximadamente 70 imóveis com muito alto risco de serem afetados por inundação em períodos chuvosos.

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“O objetivo deste estudo é apontar à Defesa Civil e aos gestores municipais, estaduais e federais quais são as áreas prioritárias para a implantação de ações de gerenciamento, mitigação, monitoramento e resposta frente aos desastres naturais”, informa publicação do SGB, que cita que o mapeamento das áreas de risco geológico é feito em campo, com a Defesa Civil municipal.

Durante o mapeamento, são percorridas as porções urbanizadas da cidade com foco na identificação de áreas que possam desenvolver ou serem atingidas por eventos adversos de natureza geológica, com potencial de causar perdas ou danos diretos à comunidade”, explica o coordenador-executivo da Setorização de Risco Geológico do SGB, o geólogo Julio Cesar Lana.

“Para um município construído sobre as planícies aluvionares do Rio Ipanema, região que se caracteriza por ser uma área plana, com solos naturalmente inundáveis e com alta suscetibilidade à inundação, é esperado que os setores de risco estejam vinculados ao processo de inundação, tal como ocorre em Santana do Ipanema. O evento registrado em 2020 foi o maior evento registrado, afetando mil e quatrocentos habitantes. O nível do Rio Ipanema chegou a ficar sete metros acima do normal, sendo essa a maior elevação já registrada nos últimos 40 anos”, descreve trecho do relatório do estudo assinado pelos pesquisadores José Milton Oliveira e Bruno Elldorf.

*com informações da assessoria.