O GP da Inglaterra do campeonato 2022 da F1, neste fim de semana, não será o primeiro da carreira de George Russell, há quatro anos na categoria. Mas em sua primeira temporada pela atual campeã de construtores Mercedes, o britânico provará de forma inédita de chances mais concretas de brigar na ponta da classificação na etapa. O objetivo do jovem piloto, porém, é ambicioso: o lugar mais alto do pódio em sua corrida caseira.
- Significaria muita coisa (um pódio), mas quero que meu primeiro pódio em Silverstone seja no lugar mais alto. É isso que estou buscando - disse, em entrevista ao podcast oficial da F1.
O piloto disputou as edições 2019, 2020 - esta numa rodada dupla, com o GP dos 70 Anos - e 2021 da etapa britânica pela Williams, time que não saiu da lanterna do campeonato de construtores pelos dois anos iniciais. Foi Russell quem colocou o time de volta na rota dos pontos, conquistando 16 dos 23 tentos do time.
Neste ano, sua estreia como piloto da Mercedes, equipe que o formou no automobilismo, é marcada pela dualidade do revés causado por problemas no carro do time e o desempenho acima da média.
George é o único entre 20 pilotos a terminar todas as corridas até aqui entre os cinco primeiros colocados, e é quarto colocado no Mundial, duas posições na frente do colega de equipe, o heptacampeão Lewis Hamilton.
E o britânico não esconde a expectativa para competir pela quarta vez no "quintal de casa", no Circuito de Silverstone:
- Me lembro do ano passado, Silverstone foi a primeira corrida com casa cheia depois que passamos um ano e meio sem fãs... foi incrível tê-los de volta. Todo piloto adora ir a grandes circuitos, ir a um país em que os fãs estão animados e apoiam o esporte, e ama sua corrida caseira. E eu sinto que tenho os três uma prova só.
A evolução da Mercedes e a aparente resolução dos saltos do W13 alimentam as esperanças por um bom resultado na etapa que, na temporada passada, foi palco de uma grande reviravolta protagonizada por Hamilton; punido com 10s por bater em Max Verstappen na largada, ele venceu a corrida, fazendo da Mercedes e de si próprio os maiores vencedores de Silverstone.