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Presidente da Fórmula 1 apoia fim do atual formato de treinos livres

Stefano Domenicali comentou sobre questão neste fim de semana, na etapa de Portugal da MotoGP; italiano já havia sugerido fazer sessões livres valerem pontos em entrevista de 2022

Se dependesse apenas de Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1, o atual formato dos fins de semana da categoria seriam bem diferentes. É o que o italiano vem propondo desde setembro passado, reafirmando em uma entrevista dada durante a etapa de Portugal do Mundial de Motovelocidade.

- Sou um apoiador da ideia de cancelar os treinos livres, que são muito úteis para os engenheiros mas o público não gosta - defendeu Domenicali.

O atual formato, de três treinos livres - dois na sexta-feira e um no sábado - foi instituído em 2006. As sessões já chegaram a ter 1h30, mas foram reduzidas em 2021 para 1h. A duração pode ser estendida em casos excepcionais, como nos GPs dos Estados Unidos e México do ano passado, para o teste dos protótipos de pneus da fornecedora da categoria.

Em uma entrevista dada ao jornal italiano "Corriere della Sera", o CEO da F1 detalhou seu plano ideal para os fins de semana da F1:

- É preciso tentar, as desculpas para não fazer nada são sempre muitas. Os puristas torcem o nariz, mas a F1 mudou a maneira de se classificar os carros dezenas de vezes ao longo dos anos. Eu gostaria que sempre houvesse uma briga por algo que também conta para o título. As corridas classificatórias foram o primeiro exemplo de algo que pode ser melhorado. Em um fim de semana tradicional, com dois treinos na sexta-feira, cada sessão livre deveria valer pontos, ou as voltas de classificação, ou a classificação para uma corrida no sábado com o grid invertido.

Embora nem sempre sejam apelativos ao público, os treinos livres (TLs) servem para testar ajustes, configurações e novas peças nos carros, bem como o desempenho dos três tipos de pneus e as estratégias que podem beneficiar as equipes no sábado de classificação e domingo da corrida.

Domenicali já encabeçou outra importante mudança no fim de semana da F1, a maior em 15 anos: a introdução das corridas classificatórias. Iniciado em 2021, o formato retirou um treino livre para a realocação da classificação de três segmentos (formalizada também em 2006) na sexta-feira e a instalação de uma corrida curta no sábado, valendo as posições de largada para o domingo.

Neste ano, a F1 promoverá seis corridas classificatórias: nos GPs do Azerbaijão, Áustria, Bélgica, Catar, Estados Unidos e São Paulo.

A F1 retorna neste fim de semana com o GP da Austrália, em 2 de abril.