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Tite ressalta parceria com Micale e minimiza pressão por ouro

Treinador da seleção principal também evitou lembrar do fracasso do Brasil na Copa do Mundo de 2014 como motivação para a conquista de resultados

O técnico Tite está na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), acompanhando os trabalhos de preparação da Seleção Brasileira Olímpica para os Jogos do Rio e concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira. O comandante da equipe principal da Amarelinha ressaltou o trabalho em equipe e a troca de ideias que vem tendo com Rogério Micale, treinador do Brasil na Olimpíada.

"Minha presença significa nós estarmos juntos e vamos dividir responsabilidades. Eu vou estar acompanhando tanto quanto possível, dentro dos meus conhecimentos, meu lado humano e técnico. Dentro da possibilidade e ou da necessidade que o Micale entender. Não querendo ser o cara que se faz de bonzinho, dá a ele a oportunidade de treinar a seleção e depois fica dando ?piu? em quem ele vai convocar, em como vai escalar a equipe. Nós vamos ser uma equipe", afirmou Tite.

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O técnico da seleção principal minimizou a pressão que o Brasil vive pela conquista da inédita medalha de ouro. Para ele, o mais importante será o desenvolvimento do trabalho e a preparação, sendo o título uma consequência, e não uma certeza.

"Em apresentação de técnico, nunca vi o técnico falar que não vai ser campeão. Isso é clichê. O que temos que fazer é ter uma preparação de excelência. Não existe assegurar medalha, assegurar classificação. Se comprometer a fazer a melhor preparação possível, aí sim. Aí é exigência, experiência, aí é relação humana. Mas daí a afirmar que não vale nada se não for campeão, não. Às vezes três ou quatro grandes trabalhos chegam, e só um vai ser campeão. Temos pessoas, público e mídia devidamente especializados para saber valorizarem o trabalho que não foi campeão, mas que foi bom", comentou.

Tite também evitou lembrar do fracasso da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014 como motivação para a conquista de resultados, tanto nas Eliminatórias quanto nas Olimpíadas. Afinal, na visão do técnico, uma equipe atual não pode carregar pesos do passado.

"Sem se preocupar em modificar histórias passadas, tanto boas quanto ruins. Não podemos ter esse grau de responsabilidade. É jogar bem e ter resultado. Já é uma carga muito grande. Na história, existem méritos, coisas boas e coisas ruins. Agora vamos escrever nossa história. Tem dois jogos importantes das Eliminatórias, tem a disputa pelo ouro nas Olimpíadas. Esse deve ser nosso foco", ressaltou.

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