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STJD pune Ponte com cinco partidas sem torcida e suspende Rodrigo por 6 jogos

Macaca envia representantes e deve entrar com recurso para diminuir o prejuízo

Por Gustavo Biano e Marcelo Baltar

A Ponte Preta escapou de uma punição muito maior pelos incidentes na partida contra o Vitória, no dia 26 de novembro, em Campinas (SP). Com risco de perder até 30 mandos de campo, o clube foi punido com cinco partidas com portões fechados. A decisão foi tomada em julgamento nesta segunda-feira à tarde, na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro.

Em compensação, quem se deu pior foi Rodrigo. O zagueiro levou seis partidas de gancho, punição máxima por ter agredido o atacante Santiago Tréllez com duas "dedadas", na mesma partida. Perto de deixar o elenco da Macaca, pois não faz parte dos planos do clube para 2018, o jogador sequer esteve na capital carioca para se defender. O serviço coube aos advogados do clube.

Além das punições ao clube e ao atleta, os auditores do STJD decidiram também pela manutenção do resultado de campo (a partida foi interrompida aos 39 minutos do segundo tempo, com placar de 3 a 2 para o Vitória) e não uma mudança para 3 a 0 a favor dos baianos. A Ponte também foi multada em R$ 30 mil por todo o tumulto feito por dezenas de torcedores no Moisés Lucarelli.

O resultado foi considerado satisfatório pelos representantes da Ponte que estiveram no Rio de Janeiro. O advogado João Felipe Artioli esteve na sede do STJD acompanhado por Giuliano Guerreiro (diretor Jurídico) e Gustavo Vallio (diretor financeiro). A decisão ainda cabe recurso, que, mesmo diante de uma punição menor, deve ser usado pelos pontepretanos.

- Tínhamos que fazer uma comparação é ver como o STJD avalia essas punições. Dentre aquilo que a Ponte poderia ser penalizada, o resultado ficou mais próximo do que queríamos. Vamos vamos nos reunir e provavelmente vamos recorrer para tentar reduzir a pena da perda de mandos de campo - afirmou Artioli.

Detalhes

Segunda a ser julgada pelos auditores, a Ponte apresentou imagens da partida contra o Vitória, desde a agressão de Rodrigo até a invasão dos torcedores e o conflito com a polícia. A procuraria do STJD criticou o ato do zagueiro, que já tinha sido julgado quatro vezes só em 2017, e considerou as imagens como "lamentáveis".

O departamento jurídico da Macaca se defendeu ao dizer que não houve agressão de torcedores, apenas invasão de campo, e usou o cerco ao goleiro Aranha como justificativa. Houve comparações também com as punições impostas a Vasco (seis jogos) e Coritiba (dez). O doutor João Felipe Acioli alegou que a Ponte não poderia ser punida por causa do ato de criminosos.

Quando a palavra voltou para os relatores, o maior pedido de punição partiu de Alexandre Magno, que sugeriu nove perdas de mando e multa de R$ 90 mil. Os demais (Carlos Pinheiro, Douglas Blaichman e Michelle Ramalho) se revezaram entre punições de três a cinco jogos para a Ponte. Todos foram unânimes com relação a Rodrigo.

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