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Scarpa perde pênalti no fim, e Flu e Atlético-PR empatam: 1 a 1 no Maraca

Santos defende chute aos 46 minutos do segundo tempo. Resultado mantém Furacão no G-6 do Brasileirão

Gustavo Scarpa teve a chance de dar a vitória ao Fluminense aos 46 minutos do segundo tempo: pegou a bola para cobrar pênalti sofrido por Richarlison - um lance polêmico, no qual o atacante caiu em disputa com Paulo André. A batida, no meio do gol, foi defendida por Santos, que esticou a perna esquerda para interceptar a bola. Resultado: o Tricolor chegou a sete rodadas sem vitória, o Furacão conquistou o primeiro ponto fora de casa nos últimos dez jogos. O 1 a 1, na tarde desta terça-feira, feriado da proclamação da República, com bom público no Maracanã, pela 35ª rodada do Brasileirão, manteve o time paranaense no G-6. O carioca viu as chances de Libertadores ficaram ainda menores.

Nem a estreia de Marcão, o substituto do demitido Levir Culpi, mudou o panorama do Flu. É o oitavo, com 49 pontos. O Atlético-PR, em sexto, com 52 pontos, segurou um importante rival. Os dois times voltam a campo, domingo, às 17h (de Brasília). O Flu vai a Campinas encarar a Ponte Preta. Em Curitiba, o Atlético-PR recebe o Sport.

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A eficiência de Scarpa em cruzar e a de Cícero em finalizar deu a vitória parcial ao Flu por 1 a 0. Em uma das poucas jogadas trabalhadas, o Tricolor abriu o placar, apostando na novidade de Marcão: o meio-campista improvisado como centroavante. Ele cabeceou, com precisão, o cruzamento do camisa 10. Chegou a 9 gols, o artilheiro tricolor na competição. De resto, o time carioca foi burocrático, resultado dos três volantes Pierre, Edson e Marquinho: lento e sem troca de passes. O Furacão, por sua vez, ao apostar na marcação adiantada. Atacou mais, tendo mais finalizações: 9 a 5. Faltou foi pontaria, afinal, os lances de perigo foram duas cobranças de falta de Hernani.

Com Rafael Galhardo no lugar de Leo, o Atlético-PR voltou com escalação modificada. A postura foi a mesma, com uma novidade: mais cruzamentos para área. Júlio César precisou sair do gol. A melhor produção paranaense, com milagre do goleiro em chute de André Lima, foi premiada em pênalti cometido por William Matheus em Lucas Fernandes. Hernani bateu e converteu. O Flu continuou sem saída de bola. Viu o goleiro e Gum fazerem uma trapalhada: o zagueiro recuou, e Júlio precisou correr para evitar o gol contra. O nervosismo pesou, a torcida vaiou. Gum até pediu o fim do protesto. O pênalti cometido por Paulo André parecia dar fim à má fase. Mas Scarpa perdeu e a vaia tomou conta do estádio.

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