O primeiro clássico do Campeonato Carioca na temporada 2019, no sábado (26), foi de prejuízo para Botafogo e Flamengo. Com apenas 5.314 torcedores pagantes no Nilton Santos, o duelo teve um déficit de R$ 291.353,98.
A renda da partida, que teve o Botafogo como mandante, foi de R$ 391.846,00 e despesa de R$ 683.299,98. Sendo assim, cada clube teve um prejuízo de R$ 145.726,99, com o Flamengo tendo ainda o custo do antidoping, que é de R$ 6.200, uma vez que requisitou.
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Antes do início do Estadual, o Botafogo, mandante do jogo, tentou levar o clássico para a Arena da Amazônia, mas o Flamengo rejeitou a ideia e a partida foi mantida no Nilton Santos. Cada clube ganharia R$ 400 mil, sem gastos com transporte, alimentação e hospedagem.
Os ingressos para o jogo variaram entre R$ 40 e R$ 120. O primeiro valor foi para os sócios de ambos os clubes e o segundo, a entrada inteira para os não-sócios mais cara.
Em arbitral realizado há pouco mais de 10 dias, ficou determinado preços dos ingressos e dos aluguéis dos estádios. No caso do Nilton Santos, é entre R$ 100 mil (em jogos de clubes de menor expressão contra clubes grandes) e R$ 120 mil (para clássicos).
Pior público
Poucos pagantes assistiram a virada rubro-negra por 2 a 1, no Engenhão: o pior público em clássicos pelo Carioca disputados no estádio desde a inauguração, em 2007. A marca anterior era de Vasco 0 x 0 Fluminense, pela Taça Rio de 2018, com 5.625 pagantes.
O terceiro menor público no Nilton Santos foi Botafogo 2 x 3 Fluminense, pela terceira rodada da Taça Rio de 2017. Na ocasião, 6.225 pessoas compraram ingresso.