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Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF promete mudanças

Wilson Luiz Seneme, ex-árbitro e presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, foi o entrevistado do podcast "Hoje Sim" e falou sobre as orientações aos árbitros em 2023

Atual presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme foi entrevistado no podcast "Hoje Sim", do apresentador Cléber Machado e com participação do comentarista Maurício Noriega, da TV Globo, e apontou os rumos da arbitragem nacional em 2023.

Usando como referência a atuação do árbitro Wilton Pereira Sampaio, na Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo, na qual houve reclamações das duas equipes, Wilson Luiz Seneme afirmou que mudanças ocorrerão: "Se não vai no amor, vai na dor", disse.

– Eu resumiria, e vou explicar depois, assim: se não vai no amor, vai na dor. Depois de nove meses, a mensagem é clara para 2023. E esse jogo da Supercopa me deu uma referência excelente do que eu tenho que fazer para 2023. Provavelmente vai ser na dor. A instrução para os árbitros vai ser muito clara. Árbitro de futebol está lá para aplicar a regra do jogo. E ele, na sua autoridade, sem que passe do limite, pois de igual maneira será punido se passar, se for omisso a regra do jogo, vai ser punido, vai ser afastado, vai ficar em casa. Não vai ser em tom de ameaça, mas em tom de determinação.

– Essa mesma mensagem vamos tomar a liberdade de dar aos clubes. Vamos produzir materiais exemplificando situações que ocorreram, e a maneira que os árbitros vão proceder em determinadas situações disciplinares. Vocês, da imprensa, vão ter o material para poder dizer se o árbitro cumpriu ou não o que foi determinado. O erro foi do jogador ou do árbitro que deixou realizar? Essa vai ser a maneira que vamos trabalhar. Não há outra maneira, na nossa visão, que não seja essa – completou.

O presidente da Comissão de Arbitragem também informou que a CBF irá solicitar à Fifa autorização para fazer parte de testes de novas práticas envolvendo o árbitro de vídeo.

– Vamos solicitar fazer parte destes estudos e testes. Para ter o telão com revisão, o áudio aberto para a transmissão e estádio, para seguirmos cada vez mais com os vídeos que publicamos de transparência, para colocarmos a linha virtual ao vivo na transmissão e para facilitar o entendimento dessa construção. Quanto mais informação conseguirmos transmitir, mais acho que temos voz para demonstrar mudanças e poder colaborar no desenvolvimento do futebol - afirmou.