Os últimos dois jogos do Corinthians machucaram a Fiel: derrota para o maior rival, Palmeiras, na final do Campeonato Paulista, e virada em 16 minutos do Atlético-MG na estreia no Campeonato Brasileiro. Há, porém, motivos para esperança: Jô ainda se mostra um atacante decisivo.
O centroavante chegou ao Timão no segundo semestre, depois de mais de sete meses sem atuar (sua última partida havia sido em 7 de dezembro). Mesmo assim, emendou uma sequência de cinco jogos, todos como titular e em todos atuando os 90 minutos.
Ainda em busca do ritmo ideal, Jô se torna, pouco a pouco, fundamental para um Corinthians que oscila em campo. Já são três gols marcados desde o retorno, incluindo o pênalti sofrido e convertido no último lance do Dérbi, evitando o título do rival no tempo normal.
Além disso, o atacante soma uma assistência - a do segundo gol contra o Atlético-MG, marcado por Araos.
Veja os números de Jô neste retorno ao Corinthians:
- 5 jogos em 13 dias
- 450 minutos em campo, mais acréscimos
- 3 gols marcados*
- 1 assistência
*Jô ainda converteu seu pênalti na decisão por penalidades com o Palmeiras, que acabou 4 a 3 para o alviverde.
Preparação
Se Jô está jogando em seu limite físico neste curto intervalo entre as partidas, o Corinthians trabalha para tentar minimizar os riscos de uma possível lesão no jogador, já que no banco não há substituto. Boselli ainda se recupera de uma fratura na face e não tem prazo para voltar a jogar.
Cada atleta do Timão tem uma carga específica de treino, principalmente nesse período com excesso de jogos. Quando Jô chegou ao clube e iniciou a rotina de trabalhos, no começo de julho, fez trabalhos à parte no laboratório do clube (Lab R9), no CT Joaquim Grava.
Atualmente, Jô treina com o grupo sem nenhum excedente de carga ou exercício. Cumpre a rotina de trabalhos regenerativos depois dos jogos e participa das atividades táticas. O técnico Tiago Nunes tem tido apenas um dia para trabalhar com todo o elenco entre os jogos.
Ritmo com sequência
No fim do mês passado, Jô chegou a dizer que o tão desejado ritmo de jogo só virá, de fato, com a sequência de partidas. À época, o centroavante avaliou ainda estar "bem longe" do ideal.