O
meia Paulo Henrique Ganso é hoje o jogador com mais jogos pelo São
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Paulo no elenco tricolor,
o mais caro da história do clube e um dos poucos que já vestiu
a camisa da Seleção Brasileira principal. Ainda assim, seu futebol
passa longe da expectativa criada por torcida e diretoria à época
de sua contratação, quando era considerado o melhor meia do país.
Algo que o novo técnico do clube, Edgardo Bauza, quer mudar em 2016.
"Creio
que ninguém pode duvidar que ele tem tudo para ser isso. O que eu
propus é que tem que chegar à Seleção outra vez. Vai depender
única e exclusivamente dele", assegurou o treinador, que
desenhou junto com os seus auxiliares os pontos necessários para que
o meio-campista atinja seu melhor nível de atuação.
"Da
nossa parte, vai ter toda a exigência necessária para que possa
aumentar seu nível atual. A ajuda da equipe para resolver as
situações um desafio que temos todos. Quero um Ganso tecnicamente
bem, fisicamente bem, e, principalmente, com a cabeça boa. Isso é o
mais importante, creio eu", ressaltou Bauza.
Por outro
lado, o selecionador tricolor reconheceu que seria difícil competir
com uma grande proposta do exterior na hora de segurar o atleta.
Apesar de considerar o meia um nome "muito caro" nos
padrões atuais, ele admite que a China é uma ameaça constante à
sua permanência. O Hebei China Fortune, por exemplo, fez uma
consulta sobre os valores desejados pelo jogador, cujo contrato vale
até setembro de 2017.
"Se vier
uma equipe e pagar o que Ganso vale, seria injusto da minha parte
dizer que não. O que eu não sei é se a equipe que vem pode pagar o
que o Ganso vale. E ele vale muito", analisou, sem mostrar tanta
preocupação com a possibilidade. "Caso o clube que o quer
pague, vamos ter a possibilidade de trazer um jogador da sua
categoria. Não sou de frear os jogadores quando o clube e o atleta
estão de acordo", encerrou.