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Em tarde de arrepiar, Chapecoense recomeça com empate com Palmeiras

Neto, Alan Ruschel e Follmann encabeçam festa emocionante para campeões da Sul-Americana na Arena Condá

Só futebol? Tá bom! Quem ainda falar isso depois deste sábado, obviamente não viu o que aconteceu na Arena Condá. A Chapecoense voltou! Passaram-se 54 dias desde a tragédia de 29 de novembro, a reconstrução foi árdua, mas a Chape voltou. Em amistoso marcado pela emocionante homenagem aos campeões da Copa Sul-Americana, com presença de Neto, Alan Ruschel e Follmann recebendo troféu e medalhas, o time de Vágner Mancini empatou por 2 a 2 com o Palmeiras e surpreendeu pelo bom futebol apresentado.

O estreante Raphael Veiga abriu o placar, Douglas Grolli e Amaral viraram para o time da casa e Vitinho deixou tudo igual. Melhor assim, empatado. O resultado, na verdade, era o que menos importava. É muito mais do que futebol.Não precisou muito tempo para o torcedor presente na Arena Condá perceber que o clima emotivo da tarde de sábado em nada interferiria no jogo em si. Com Antônio Carlos, Felipe Melo e Raphael Veiga entre os titulares, o Palmeiras se mandou para o ataque e deu trabalho nos minutos iniciais. Tanto que já aos 11 o meia vindo do Coritiba abriu o placar em chute colocado. O gol, entretanto, fez bem para Chape, que se mandou para o ataque.

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Atuando praticamente no 4-2-3-1, o time de Vágner Mancini tinha Amaral e Girotto bem postados na frente da defesa, Niltinho e Rossi abertos no ataque, com Neném fazendo a aproximação a Wellington Paulista. Com a presença ofensiva dos laterais João Pedro e Reinaldo, a Chape ia bem pelos lados e teve domínio maior das ações. O empate surgiu em uma das jogadas mortais da "velha Chape": a bola aérea. Cruzamento de Niltinho, escorada de Girotto, e gol de Grolli. O filho da casa que voltou para o recomeço teve a honra do gol histórico.

Na volta para o segundo tempo, Eduardo Baptista começou a fazer testes, com oito alterações, enquanto Mancini optou por dar entrosamento ao seu time titular. Dodô e Elias foram as únicas caras novas, e a Chape seguiu melhor em campo. Tanto que precisou de apenas um minuto para virar o placar, mais uma vez na bola aérea. Reinaldo cruzou, e Amaral subiu para testar firme.

Com o passar do tempo, o ritmo de partida diminuiu. Normal para início de temporada. Mancini trocou peças, mas manteve a estrutura tática da Chape, que dava espaços na defesa, apesar de controlar as ações. Elias apareceu bem em duas oportunidades, uma delas nos pés de Erik, e impressionou. O chute forte cruzado do jovem Vitinho, entretanto, foi indefensável. Golaço! Nada que abalasse a sensação de dever cumprido da tarde em Chapecó. No "Jogo da Amizade", nada melhor que a igualdade no placar.

O ponto alto da tarde em Chapecó, no entanto, aconteceu bem antes de a bola rolar. Representando todas as vítimas do trágico acidente de 29 de novembro, Neto, Alan Ruschel e Follmann - em sua primeira aparição pública fora do hospital - receberam a premiação pelo título da Copa Sul-Americana. Coube ao goleiro, entre muitas lágrimas, a honra de erguer o troféu. Nilvado, Moisés, Lourency e Martinuccio, que também participaram da campanha, estiveram presentes. Em seguida, familiares de atletas e membros da comissão técnica falecidos também receberam suas medalhas. Emoção forte na Arena Condá.

A festa pelo título da Sul-Americana e a boa atuação da Chapecoense já eram fatores suficientes para deixar o torcedor animado com o recomeço da equipe, até que o relógio marcou 26 minutos do segundo tempo. O minuto 71! De repente, o sistema de som do estádio começou a ecoar o histórico grito "Vamo, vamo, Chape!", o jogo foi paralisado e o estádio uníssono fez mais uma homenagem a cada uma das 71 vítimas fatais da tragédia de Medellín. De arrepiar!

O Palmeiras deixa Chapecó com boa impressão das caras novas no elenco. Contratado ao Coritiba, Raphael Veiga foi bem participativo no primeiro tempo, mostrou entrosamento com Tchê Tchê e marcou um gol. Felipe Melo também fez o que dele se espera: muita força na marcação e qualidade na saída de bola. Já no segundo tempo, o garoto Vitinho foi o destaque. Abusado, não se privou de partir para cima da defesa e marcou um golaço. Coletivamente, a equipe começou com muita intensidade, mas depois viu a Chape jogar melhor.

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