Na Austrália já é aniversário de Philippe Coutinho. O meia completa 25 anos nesta segunda-feira, 12 de junho, e um dos presentes será ser, pela primeira vez, capitão da seleção brasileira. Mas uma coisa não tem relação com a outra. Não é por causa da data especial que Tite decidiu dar a faixa ao jogador do Liverpool, e sim por conta de sua liderança técnica. No gesto, como sempre, há uma mensagem: Coutinho tem de assumir o papel de protagonista.
A não ser que o camisa 11 recuse exercer a função, será ele o nono capitão da era Tite na Seleção. No amistoso desta terça-feira, contra a Austrália, apenas três jogadores da derrota por 1 a 0 para a Argentina serão mantidos: Thiago Silva, Paulinho e Coutinho.
Como o zagueiro foi capitão na última sexta, restaram apenas Paulinho e Coutinho, os dois únicos titulares de fato da Seleção a iniciarem o próximo amistoso. Tite já optou pelo meia ofensivo.
Os capitães da equipe são escolhidos por vários fatores. Há os líderes natos, como Miranda, Renato Augusto e Daniel Alves; reservas que são exemplos de comportamento, casos de Filipe Luís e Fernandinho. E os que se impõem pela qualidade do jogo praticado. Coutinho se encaixa nessa categoria, juntamente a Neymar. Na ausência do atacante do Barcelona, Tite quer que, cada vez mais, o meia do Liverpool lidere tecnicamente a Seleção.
A escolha deverá ser confirmada no treino desta segunda-feira, em Melbourne. Além da faixa, outra novidade para Coutinho será seu posicionamento. Diante da Austrália, pela primeira vez com Tite, ele vai começar o jogo centralizado, ao lado de Paulinho, com responsabilidade de receber a bola dos zagueiros e de David Luiz para iniciar com qualidade a criação, e também de entrar na área para finalizar. Giuliano (pela direita) e Douglas Costa (na esquerda) serão os mais abertos.
Brasil e Austrália se enfrentarão no Melbourne Cricket Ground, às 7h05 (horário de Brasília) desta terça-feira. OGloboEsporte.comvai acompanhar em Tempo Real.