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Brasileiro acelera e é ouro com recorde mundial nos 400m T20

Daniel Martins justifica favoritismo e unifica títulos mundial e paralímpico nos 400m T20, para deficientes intelectuais

Muito mais do que apenas um "rostinho conhecido". Daniel Martins ganhou notoriedade ao ser apontado como sósia paralímpico de Neymar. A semelhança realmente impressiona, mas o paulista de Marília vai além, muito além. Recordista e campeão mundial, fez valer o favoritismo nos 400m T20, para atletas com deficiência intelectual, e repetiu o craque do futebol levando o ouro na Rio 2016. Com 47s22, o jovem de 20 anos estabeleceu ainda novos recordes mundial e paralímpico e encerra com perfeição sua participação na primeira Paralimpíada. Luis Paiva, da Venezuela, e Gracelino Barbosa, de Cabo Verde, completaram o pódio.

Com sua própria história sendo escrita, Daniel leva a comparação com Neymar com bom humor. E as semelhanças não são meramente físicas. O mais novo campeão paralímpico também começou no esporte se aventurando no futebol, mas em 2013 foi aconselhado a apostar no atletismo por impressionar uma treinadora com sua velocidade. Conselho certeiro: desde então, não parou de colecionar recordes.

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A dificuldade para aprendizado na escola fez com que Daniel fosse diagnosticado com deficiência intelectual, o que o levou ao mundo paralímpico. Filho de um pintor de paredes e de uma chefe de cozinha, o paulista investiu no esporte para melhorar de vida. O desempenho no Estádio Olímpico mostra que a opção foi correta.

Favoritíssimo, Daniel liderou a disputa com certa tranquilidade. Ao despontar nos 100m finais muito na frente dos adversários, o público presente no Engenhão enlouqueceu em gritaria. Sem diminuir o ritmo, o "Neymar Paralímpico" cruzou a linha de chegada 61 centésimos na frente do segundo colocado e baixou incríveis 56 centésimos seu próprio recorde mundial.

Desenvolto diante das câmeras como o craque do Barcelona e da Seleção Brasileira, Daniel sorriu, mostrou os bíceps e buscou uma bandeira do Brasil para consagração final. Ovacionado, passeou novamente pela pista azul do Estádio Olímpico, agora em ritmo muito mais lento, e fez a festa com os torcedores. Ele é muito mais do que o "Neymar Paralímpico", não há dúvidas disso. E só tem três anos de carreira.

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