
O jornalista Léo Batista, que morreu neste domingo (19) aos 92 anos por complicações de um tumor no pâncreas, era um caso único no esporte da Globo, segundo apurou a Folha de São Paulo. O apresentador era de um grupo especial da empresa, chamado de "contratados sêniors", aqueles que seguem contratados por terem feito muita história.
Ou seja, Léo Batista tinha um "contrato vitalício" com a empresa. A Globo, inclusive, deu todo apoio para a família de Léo durante os últimos dias. Ela optou pelo silêncio sobre sua internação, a pedido da família, que só se pronunciou após o vazamento de informações.
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Na Globo, os acordos vitalícios são maiores no entretenimento, principalmente com atores e atrizes. É o caso de Rosamaria Murtinho, Carlos Vereza, Susana Vieira, entre outros. No jornalismo, Sergio Chapelin e Cid Moreira, até sua morte no ano passado, também possuíam esse privilégio para poucos.
Léo Batista era o único no esporte que tinha essa decisão tomada pela direção. Até o fim do ano passado, Léo tinha quadros no Globo Esporte e seguia ativo no trabalho na empresa.
Mesmo com a decisão da Globo de jamais dispensá-lo, Léo Batista seguia indo ao trabalho.