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Para Doda, Pessoa passaria vergonha; medalhista chama técnico de lêndea

De fora da seleção, cavaleiro dispara contra treinador: "Se ele ficar, eu saio"

O final das provas de salto por equipe, no qual o Brasil encerrou em quinto, terminou com polêmica, nesta quarta-feira, em Deodoro. Ao cruzar a zona mista, o cavaleiro Doda Miranda disse que Rodrigo Pessoa,que ficou de fora da Olimpíada, corria o risco de "passar vergonha" em Deodoro. Por sua vez, o medalhista de ouro preferiu atacar outro alvo: o técnico americano George Harris, a quem chamou de "lêndea".

- Acho que não, porque com o cavalo dele, não tinha condições. Acho que nem chegava nessa prova de hoje. Ele poderia cometer várias faltas. Poderia até passar vergonha, um cara que nem ele, que é um craque. Se você não tem um cavalo à altura, poderia derrubar do um ao último e seria muito pior para o nome dele. A grande sorte foi acabar não sendo convocado - afirmou Doda, ao cruzar a zona mista.

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Pessoa optou por convocar uma entrevista de imprensa no pátio da saída do Complexo Esportivo de Deodoro. Ácido, não escondeu a insatisfação em não representar a seleção no Brasil. E prometeu não seguir com o time se o treinador George Morris prosseguir.

- Não tem a menor chance de eu ficar com esse treinador. Chegou com uma lenda e sai como uma lêndea. Se ele ficar, eu largo fora - dispara. 

- Eu tenho 26 anos de participações com essa seleção, entre altos e baixos. Aqui era uma oportunidade no meu país de eu desfrutar isso. Acho que eu merecia essa oportunidade. Me tiraram essa chance. 

Rodrigo Pessoa não deixou de acompanhar os brasileiros na prova de saltos. Esteve todos os dias em Deodoro e participou como comentarista de uma transmissão de TV francesa. Se antes ele tinha desejo de se aposentar no Brasil, alterou os planos - conforme tinha antecipado o GloboEsporte.com. Confirmou que iniciará projeto para estar no Japão.

- Está descartada (a aposentadoria) porque são 26 anos de luta. Vou sair de férias com minha família. Esse último mês foi muito desgastante mentalmente e realmente preciso tomar um tempo para digerir isso. Foi um golpe muito duro - admitiu Pessoa.

Medalhista de ouro em Atenas 2004 e tricampeão mundial, Rodrigo Pessoa foi chamado como reserva da equipe brasileira, não ficou nada satisfeito e abriu mão da convocação. A justificativa do técnico George Morris é de que a égua Cadjanine Z não vinha obtendo os melhores resultados em comparação aos demais cavalos da equipe - o que não convenceu o medalhista. 

Nesta quarta, Pessoa viu os brasileiros encerrarem a competição por equipe em quinto, sendo que a seleção tinha boas expectativas por medalha. Doda, Eduardo Menezes e Pedro Veniss perderam quatro pontos, cada, o que fez o time ficar atrás de França (ouro), Estados Unidos (prata), Alemanha (bronze) e Canadá.

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