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Larissa e Talita perdem o bronze para americanas no vôlei de praia

Americanas derrotam brasileiras de virada, por 2 a 1, parciais de 17/21, 21/17 e 15/9

Quando a melhor dupla de todos os tempos terminou na Olimpíada de Londres 2012, com a aposentadoria de Misty May-Treanor, Kerri Walsh não queria dar adeus antes de lutar pelo quarto ouro e se tornar a maior vencedora da história. Encontrou a sua parceira do outro lado da rede. Medalhista de prata na capital britânica, April Ross se juntou à sua carrasca em busca do sonho de subir um degrau em 2016. Tricampeã olímpica, Walsh nunca havia perdido um jogo sequer nos Jogos Olímpicos e vinha de uma sequência de 26 vitórias até o Brasil. No caminho, por pouco não ficou de fora, devido a uma lesão no ombro direito, em julho do ano passado, mas não desistiu. Se submeteu a uma cirurgia delicada, passou pela corrida olímpica nos Estados Unidos e veio como um mito para as areias de Copacabana. No entanto, ela não era invencível. Sofreu uma derrota amarga nas semifinais para Ágatha e Bárbara Seixas, atuais campeãs mundiais, e se reinventou ao lado de April para vencer outra dupla cotada como favorita no torneio, Larissa e Talita, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 17/21, 21/17 e 15/9.

Quatro anos depois de conquistar a medalha de bronze em Londres 2012 com Juliana, Larissa queria subir novamente ao pódio olímpico, desta vez, ao lado de Talita. Apontada como favoritas, ao lado das americanas, as brasileiras acabaram caindo nas semifinais diante das alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorts e por pouco não beliscaram um lugar no pódio. A história da heptacampeã mundial ganhou novos rumos em 2014, quando optou por desistir da aposentadoria e formar uma das melhores parcerias da atualidade. Apontadas como favoritas ao ouro, Larissa e Talita caíram diante das alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorts, mas, se reinventaram para derrotar as americanas Kerri Walsh, tricampeã olímpica, e April Ross, prata em Londres, na disputa pelo terceiro lugar na Rio 2016.

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Em busca do ouro olímpico nos Jogos Olímpicos, Talita e Larissa uniram forças em 2014 e a sintonia entra as jogadoras ficou nítida logo nos primeiros torneios. Longe das quadras desde dezembro de 2012 para realizar o sonho de ser mãe, Larissa já estava articulando o seu retorno há tempo. A última sua partida oficial havia sido no dia 9 de dezembro de 2012, no Open do Rio de Janeiro, quando levou o bronze ao lado de Juliana. A capixaba se afastou pelo desejo de ter um filho, mas nunca escondeu o sonho de voltar na Olimpíada. Após casar-se com Lili, ela realizou um tratamento de fertilização, mas não conseguiu levar uma gravidez até o fim. A proximidade com a Rio 2016 levou Larissa a adiar a maternidade. Com Talita, com quem proximidade com os Jogos, a heptacampeã mundial optou por adiar o sonho pessoal.

Em Atlanta 1996, quando o vôlei de praia entrou no programa olímpico, o Brasil conseguiu um feito imenso: Jackie Silva e Sandra Pires bateram Mônica Rodrigues e Adriana Samuel. O ouro e a prata foram as primeiras medalhas femininas na Olimpíada na história do país, contando todas as modalidades. Desde então, nesse naipe, as brasileiras bateram na trave. Em Sydney 2000, Adriana Behar e Shelda Bedê perderam na decisão para Nathalie Cook e Kerri Pottharst, da Austrália. De Atenas 2004 a Londres 2012, começou a era Kerri Walsh e Misty May. Foram três ouros olímpicos para os Estados Unidos.

O JOGO

As brasileiras entraram determinadas para apagar o amargo revés na semifinal. Com paciência na virada de bola, apostaram no saque forte para abrir 3 a 1. As americanas, no entanto, não as deixaram deslanchar. As defesas de April, aliadas aos ataques e bloqueios de Walsh fizeram as estrangeiras virar o placar em 6 a 5. O equilíbrio dava a tônica para a disputa, com as equipes alternando a liderança. Com Talita afiada no ataque e Larissa muito bem na cobertura, elas arrancaram três pontos de vantagem: 15 a 12. As americanas pareciam nervosas e cometiam erros incomuns. O saque da heptacampeã mundial foi outra arma. No ace da capixaba, o Brasil abriu 17 a 12. A derrota para Ágatha e Bárbara na noite deixou a moral de Walsh abalada, mas, ela ainda esboçou uma reação. Do outro lado, porém, Larissa mostrou quer não ia deixar barato para a rival. Com o setpoint na mão, ela atacou no fundo da quadra para fazer 21 a 17.

As brasileiras continuaram a apostar no saque, e as americanas tinham dificuldades na devolução. Outro ace de Talita colocou o time na frente: 8 a 6. O time dos Estados Unidos não esmoreceu e seguiu tentando impor dificuldades às rivais, que conseguiram se manter na liderança até a metade da parcial. Quando a virada de bola das americanas encaixou, elas assumiram a frente do placar e entraram finalmente no jogo: 19 a 15. O público demorou a encher as arquibancadas, mas, no fim da parcial, todos já haviam ocupado a maioria dos assentos. Mas nem as vaias, gritos de torcida e os aces de Larissa e Talita foram capazes de parar as americanas. Walsh soltou o braço e fez 21 a 17 para levar a disputa para o tie-break.

No set decisivo, as americanas foram levemente superiores, vencendo as brigas na rede. No bloqueio de Walsh, a dupla chegou ao matchpoint. No fim, selaram a vitória por 15 a 9.

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