A situação da Red Bull parece ter dado uma acalmada desde o GP da Arábia Saudita de Fórmula 1. Depois de um 'incêndio' tomar conta da equipe de Milton Keynes, pouco se falou sobre os bastidores do esquadrão nas últimas semanas.
Nesta semana, o jornal alemão Auto Motor und Sport informou que aconteceu uma reunião entre os chefes da Red Bull após a corrida em Jeddah. Diferentemente do que parecia, o encontro não foi para colocar a posição de Christian Horner ainda mais em risco, mas sim o contrário, fortaleceu significativamente sua posição dentro da marca.
Os proprietários da Tailândia, que detêm 51% da empresa controladora da Red Bull, sempre apoiaram Horner, e parece que o lado austríaco, representado por Oliver Mintzlaff e Franz Watzlawick, não está mais preocupado com a situação do chefe da equipe, mas com a possível perda de sua própria posição. Em Melbourne, dizem que já surgiram rumores de que a Red Bull Holding poderia ser transferida para Dubai.
O proprietário majoritário, Chalerm Yoovidhya, apoia muito Horner, que estaria interessado em assumir o controle da empresa de bebidas e do império do automobilismo. É claro que isso pode ser um processo mais longo, mas, se acontecer, ele administrará a Red Bull da maneira que achar melhor. A única pessoa que poderia estar em seu caminho é o ex-funcionária que se queixou contra ele e que está tentando combater o que ele considera decisões injustas em várias frentes.
Em sua avaliação pós GP da Austrália, o jornalista Joe Saward traz a informação de que a paz, de fato, está perpetuando dentro da Red Bull - até o momento em que Helmut Marko decida se aposentar. Contudo, ele vai na contramão do jornal alemão e diz que o britânico teria desisto de fazer uma divisão entre a empresa de corrida e a empresa principal.