Duas escolas de futebol diferentes, muita rivalidade, seis títulos mundiais em campo e uma reedição da última Eurocopa. Nesta segunda-feira, pelas oitavas de final desta edição, Itália e Espanha fizeram um grande jogo, como já era esperado no Stade de France, e a Azzurra levou a melhor: vitória por 2 a 0, gols de Chiellini e Pellè, e a vaga para as quartas.
Agora, após eliminar os atuais campeões do torneio, a seleção italiana terá a Alemanha pela frente, na próxima fase. O duelo será realizado neste sábado, às 16h (de Brasília), em Bordeaux.
Apesar da proposta espanhola ser a de dominar as ações ofensivas, o principal jogador da seleção de Vicente Del Bosque foi o goleiro De Gea, que salvou em diversas oportunidades. Sem inspiração, os meio-campistas espanhóis não conseguiam envolver a Itália - que, bem postada defensivamente com o esquema de três zagueiros, ainda chegava com mais perigo ao ataque e finalizava em maior número.
Na reta final da primeira etapa, saiu o merecido gol da Azzurra. Após pancada em cobrança de falta de Éder, Chiellini aproveitou o rebote do arqueiro adversário e balançou a rede. Em desvantagem, a Espanha esboçou uma pressão mais contundente, tentando jogar mais pelas laterais, mas, sem êxito, foi para o intervalo com problemas a resolver.
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Depois do intervalo, Del Bosque apostou em Aduriz no lugar de Nolito, que vinha sendo uma peça nula. No entanto, a alteração não surtiu efeito, já que a Fúria continuou deixando espaços no meio e sem mobilidade na criação.
Encontrando uma Itália mais recuada, a melhor maneira que a Espanha encontrou foi na base do abafa. Iniesta liderou os bombardeios a Buffon, que brilhou no fim, colaborou diretamente para a classificação e ainda viu Pellè marcar no contra-ataque, fechando o caixão espanhol. Em suma: uma certa forma de vingança da eficiente Itália, que eliminou a seleção espanhola, a mesma que tinha a derrotada na decisão da Euro-12.