O relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês),
divulgado na última quinta-feira e que contém inúmeras críticas ao
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controle antidoping realizado na Olimpíada Rio-2016, já repercutiu na
Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).
Apesar
de ainda não ter lido as 55 páginas que apontam graves falhas na
logística de coleta de amostras antidopagem dos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos do Rio, o presidente da IAAF, Sebastian Coe, criticou
alguns problemas citados no relatório, como por exemplo os atletas
selecionados para os testes classificados como "não encontrado". Apesar
disso, acredita ser importante vê-los divulgados.
- O que
posso dizer é que me congratulo com relatórios como este, às vezes a sua
leitura é desconfortável, mas é fundamental que este tipo de
observações sejam feitas - afirmou em reunião da Associação de Atletismo
da Ásia, no Qatar.
Sebastian Coe recebeu apoio para alterar
regulamentos de doping que a IAAF deve analisar em dezembro. O
presidente acredita que os testes devem ser realizados de forma
independente das organizações dos eventos.
- Eu acredito que o
lugar em que falhamos é na gestão de resultados. Isso tudo normalmente
tem interesses nacionais envolvidos - comentou.
Coe adicionou que não se preocupa com os direitos de atletas trapaceiros.
-
Nós não podemos sobreviver como um esporte a não ser que atletas limpos
sintam que têm a força de uma federação por trás de seus legítimos
esforços para serem os melhores que puderem - completou.