Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > INTERNACIONAL

Com "olé" e despedida de geração de ouro, EUA eliminam Argentina

Depois de o Brasil deixar a competição na primeira fase com derrota dos argentinos, brasileiros adotam americanos na vitória por 105 a 78

A presença dos astros da NBA, a liga americana de basquete, que formam a seleção dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, não é apenas uma formalidade em busca de mais um título. Eles precisam ir além, apresentar os atributos que fazem deles atletas espetaculares e conquistar vitórias capazes de demonstrar na prática a sua superioridade sobre o resto do mundo. Nesta quarta-feira, na Arena Carioca 1, pelas quartas de final da competição, finalmente fizeram um pouco disso. Driblaram, enterraram e defenderam como estão acostumados, deram uma lição na Argentina, venceram por 105 a 78 e conquistaram de vez a torcida brasileira, que apoiou o time em inglês, puxou gritos de "olé" e "eliminado". Na semifinal, sexta-feira, o adversário será a Espanha, derrotada por eles nas duas últimas finais olímpicas, em 2008 e 2012.

O jogo marcou a despedida de uma geração de ouro do basquete argentino. Alguns atletas, como Scola e Delfino, que estiveram em quadra, não devem mais defender a seleção. Por isso, mesmo com a derrota, a torcida fez questão de homenagear os jogadores. O mais emocionado foi Manu Ginóbili, que saiu chorando da Arena Carioca 1. Ele foi um dos líderes da equipe que conquistou a histórica medalha de ouro em Atenas-2004.

Leia também

Foram 27 pontos de Kevin Durant, que acertou sete de nove arremessos de três pontos. Além disso, contribuiu com sete rebotes e seis assistências. Paul George e DeMarcus Cousins marcaram 15 cada. Luis Scola, com 14 pontos e sete rebotes, liderou os argentinos, que são eliminados pelos americanos pela terceira edição seguida, sendo que nas duas anteriores o encontro aconteceu nas semifinais.

Havia uma expectativa sobre como os Estados Unidos reagiriam às incertezas despertadas depois da campanha na fase de classificação. Diante deles, um adversário que desperta calafrios. A Argentina foi a primeira seleção a bater uma seleção americana formada por astros da NBA, no Mundial de 2002. O começo foi assustador. Os argentinos chegaram a abrir 19 a 9, depois de seis minutos de jogo, a maior diferença encarada pelos americanos na competição até então.

Os americanos então resolveram jogar e, com uma defesa espertacular, tomaram conta do jogo. Fizeram uma parcial de 27 a 2 entre o final do primeiro quarto e o começo do segundo, que irritou o técnico argentino Sergio Hernandez. A Argentina ficou cinco minutos sem pontuar e teve espaço até para jogadas mais soltas, como duas infiltrações com dribles desconcertantes de Durant e Kyrie Irving. Os Estados Unidos chegaram a colocar 25 pontos de vantagem (54 a 29) e chegaram a 56 a 40 depois de dois períodos.

As jogadas mais trabalhadas dos americanos apareceram e isso fez com que os torcedores ficassem ainda mais ao lado dos astros da NBA como não havia acontecido ainda nos Jogos Olímpicos. Os brasileiros no ginásio apoiaram desde o começo os americanos, com gritos de "USA" (Estados Unidos) e "defense" (defesa), muito usado na NBA. Não só pela rivalidade, mas também pelo fato de a derrota da Argentina para a Espanha na fase de classificação ter eliminado o Brasil. As provocações foram grandes das duas partes.

Diante do cenário, não houve qualquer chance de reação para os argentinos. Apesar da grande desvantagem, tentaram buscar o jogo sem ter muita saída. O clima até chegou a esquentar entre Campazzo e DeAndre Jordan, mas nada que perturbasse os senhores do jogo. Durant continuou fazendo suas cestas de três, e a defesa distribuiu tocos até cansar de vez os adversários. A diferença chegou a 27 pontos, e os Estados Unidos fecharam o período vencendo por 87 a 61.

O último quarto reservou um descanso para os principais jogadores dos Estados Unidos. Durant, Irving e Klay Thompson acompanharam a tranquila vitória sentados no banco. Os torcedores argentinos tentaram demonstrar seu apoio mesmo na derrota, os brasileiros responderam e o ginásio ganhou ares de estádio de futebol. Em quadra, no entanto, festa apenas para os americanos, classificados, enquanto Brasil e Argentina apenas acompanharão o show dos melhores do mundo no restante da competição em busca de mais uma medalha de ouro para a coleção.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas