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Bronze! Bruna conquista a 1ª medalha de uma brasileira no tênis de mesa

Na decisão do 3º lugar da classe 10, atleta supera Sophie Walloe por 3 a 0 e junta-se a três homens como medalhistas do país em Paralimpíadas

Vencer a dinamarquesa Sophie Walloe, quinta melhor jogadora do mundo, embora difícil, não era impossível. Bruna Costa Alexandre foi além: superou a rival nesta terça-feira, no Riocentro, e fez história. O triunfo por 3 a 0 (11/2, 13/11 e 11/8) lhe rendeu a medalha de bronze na classe 10 do tênis de mesa. A primeira de uma mulher brasileira na modalidade em Jogos Paralímpicos. Até então, as únicas medalhas do país haviam sido conquistadas por homens. Luiz Algacir e Welder Knaf, em Pequim 2008, por equipes, e Israel Stroh, na Rio 2016, na classe 7, levaram a prata.

O bronze de Bruna foi a 43ª medalha do Brasil na Paralimpíada do Rio - igualando a campanha do país nos Jogos de Londres 2012 e ficando a quatro pódios do desempenho em Pequim 2008.

Bruna, que precisou amputar o braço direito após uma injeção mal aplicada aos seis meses de vida, fez uma campanha dentro do esperado. Atual terceira no ranking da federação internacional, chegou à semifinal após o segundo lugar no Grupo A: venceu a australiana Andrea Mcdonnel e a croata Mirjana Lucic, mas perdeu para a chinesa Qian Yang. Na partida que valia vaga à final, caiu de pé: fez jogo duro diante da lenda Natalia Partyka, polonesa tricampeã paralímpica. O 3 a 2 representou os dois primeiros sets perdidos pela europeia, sem ser em final, em toda a sua trajetória nos Jogos.

DANIELLE  RAUEN FICA NO QUASE

Antes de Bruna, outra brasileira disputou a medalha de bronze: Danielle Rauen, na classe 9. A derrota para a polonesa Karolina Pek foi amarga: a atleta da casa abriu 2 a 0 e chegou a ter vantagem de 7/4 no terceiro set.

- Comecei muito bem, mas depois ela acostumou com o meu jogo, e passou a pegar as minhas bolas. Não consegui mais dificultar as coisas para ela. A mão dela ficou boa, e a partida mudou. Eu joguei bem, dei a minha vida. Ficou um gosto que dava para ganhar. Meu erro foi ter pensado no final da partida, mas joguei bem - avaliou Dani, diagnosticada com artrite reumatoide, que gera atrofia muscular e degeneração das articulações.

Dani, campeã do Parapan-Americano, em 2015, no Canadá, é a atual oitava no ranking mundial - a polonesa, a quarta. O quarto lugar, porém, foi avaliado como positivo. A campanha dela surpreendeu:

- Eu estou feliz pelo o que realizei na competição. Espero ganhar a medalha em Tóquio. Vou treinar mais, vou me dedicar para ganhar lá.

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