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Após quebrar a perna na Rio 2016, francês será rival de Zanetti no Mundial

Fênix da ginástica, Samir Ait Said retorna em alto nível depois de segunda fratura na perna e mira pódio em Montreal a caminho de 2020

A imagem forte marcou os Jogos do Rio de Janeiro. Samir Ait Said caiu de mau jeito no salto e sofreu uma dupla fratura exposta na perna esquerda. Ele não chorou na hora, apenas colocou a mão sobre o rosto lamentando, em meio a dor, perder sua primeira Olimpíada. O sonho de ser medalhista olímpico, porém, não acabou para o francês. Fênix da ginástica artística, ele ressurgiu no Mundial de Montreal. Depois de um ano de tratamento, já chegou à final das argolas, sua especialidade, e virou rival do campeão olímpico Arthur Zanetti na final deste sábado - o SporTV 4 transmite a partir das 14h (de Brasília).

- Meu sonho é ser medalhista olímpico, então, mesmo uma lesão como essa não é tão grave, é preciso retornar ao treinamento, guardar o sorriso e acreditar. Deus vai me ajudar. Ele me ajudou para eu retornar às competições e por que não me tornar um medalhista olímpico? É o meu sonho desde criança. Eu acho que não era a minha hora, meu destino. Será a minha hora em Tóquio - contou Samir, mirando os Jogos de 2020.

Samir conta que até se sentiu pressionado com as frequentes gravações durante o tratamento. Todos os holofotes estavam sob o ginasta na etapa da Copa do Mundo de Paris no mês passado. Era seu retorno e o teste para ver se disputaria o Mundial de Montreal. A prata com uma nota alta, atrás apenas do grego Eleftherios Petrounias, atual campeão olímpico e mundial, foi seu passaporte para o Canadá.

- Estou muito contente de estar aqui, faz apenas dois meses que eu voltei a treinar, porque eu estava fazendo fisioterapia e agora que eu retomei os treinamentos a fundo e estou aqui na final.

Em Montreal, Samir não disputou o salto. Não tem trauma por causa da fratura, apenas focou o pouco tempo de treino que teve nas argolas, sua especialidade. Quarto colocado no Mundial de 2015, ele avançou para a decisão deste sábado também na quarta posição. Foi melhor que o brasileiro Arthur Zanetti - o campeão olímpico levou a oitava e última vaga e se disse envergonhado pela prova da classificatória. O francês quer enfim chegar ao pódio de uma grande competição, e sem lesão para atrapalhar.

- O melhor vai vencer. Eu não sei quem será o melhor. Talvez seja o Zanetti, talvez Petrounias, talvez o chinês, talvez eu. Não sei (risos). Quero mostrar uma ginástica bonita e conseguir uma medalha.

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