O Bolívar venceu o Flamengo, nesta quarta-feira (24), e lidera o Grupo E da Libertadores com 100% de aproveitamento. A altitude de La Paz é um dos trunfos da equipe, mas não o único. Afinal, desde 2021, o clube é um "braço" do Grupo City - empresa dona de vários times ao redor do mundo, com destaque ao Manchester City.
Mas, afinal, como funciona essa parceria? O Gupo City comprou e se tornou dono do Bolívar? Abaixo, o Lance! Biz apresenta mais detalhes sobre a situação empresarial do clube.
Grupo City não é dono do Bolívar
O City Football Group (CFG) e o Bolívar têm uma parceria desde janeiro de 2021. Diferentemente do Bahia, o clube boliviano não foi comprado e não é gerenciado pela empresa de Abu Dhabi. O Bolívar é propriedade do empresário Marcelo Claure, desde 2008 e pelo menos até 2028.
Já o Grupo City é acionista de 12 times atualmente: Manchester City, New York City, Melbourne City, Yokohama Marinos, Montevideo City Torque, Girona, Shezen Peng City, Mumbai City, Lommel, Troyes, Palermo e Bahia.
Como funciona a parceria?
A parceria entre Bolívar e City consiste em uma espécie de consultoria. O clube boliviano pode solicitar, por exemplo, conselhos sobre metodologias de olheiros e treinamentos, estratégias de desenvolvimento das academias de jovens e ciência do esporte.
O Bolívar também tem acesso à plataforma de dados e insights de futebol, além da estrutura de organização e estratégias usadas pelos demais clubes do Grupo City.
Além disso, o Bolívar recebe ajuda do conglomerado paraa aumentar suas receitas, apoiado na construção e melhorias em instalações e estrutura; e na promoção e desenvolvimento da liga e funcionários.
O motivo por trás da parceria
O Bolívar foi o primeiro clube do mundo a fechar uma parceria com o Grupo City. O principal motivo por trás do movimento é o empresário Marcelo Claure.
Além do clube boliviano, ele é sócio do Grupo City no projeto do Girona, da Espanha, desde agosto de 2020. Menos de seis meses depois, surgiu a parceria entre o conglomerado e o clube boliviano.