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Fórmula 1 assegura GP do Canadá apesar de incêndios no país

Em comunicado ao ge.globo, categoria informou que a qualidade do ar é boa em Montreal; leste dos Estados Unidos e província canadense de Quebec sofrem efeitos de queimadas florestais fora de controle

Os incêndios florestais registrados no Canadá desde o início de maio se agravaram nesta semana, ganhando atenção mundial por causa da chegada de uma fumaça tóxica aos Estados Unidos. Um dos focos das queimadas é a província de Quebec, onde se localiza Montreal - sede do GP do Canadá no próximo fim de semana. Mas apesar da situação, a F1 confirmou não haver risco para a corrida.

- O evento não está em risco. Todas as informações relevantes nos garantiram que a situação neste momento é diferente da de outras partes do país e do norte dos EUA, que o risco permanece baixo e a qualidade do ar é boa em Montreal - declarou um porta voz da F1, em contato com o ge.globo.

A etapa, válida como a oitava rodada desta temporada, é sediada anualmente no Circuito Gilles Villeneuve. A pista fica na ilha de Notre Dame, em Montreal. No começo da semana, 250 mil pessoas chegaram a ficar sem energia elétrica na cidade devido aos incêndios no norte da província de Quebec.

A localidade também sofreu com uma nuvem de fumaça registrada na terça-feira, quando o Ministério do Meio Ambiente canadense emitiu um alerta para Montreal. De acordo com o jornal americano "The New York Times", a cidade também registrava a névoa originada dos incêndios na quarta.

Mais de 11 mil pessoas no Quebec deixaram suas casas, e o governo precisou convocar centenas de bombeiros dos EUA. As províncias da Colúmbia Britânica e Alberta, próximas ao Oceano Pacífico, e Nova Escócia, perto da fronteira sudeste com os EUA, também sofrem com incêndios florestais.

O fenômeno é comum, mas a proporção foge da normalidade; o ministro de preparação para emergências, Bill Blair, estima que quase quatro milhões de hectares (38 mil km²) queimaram, o que equivale a 15 vezes a média de uma década inteira. Espera-se que a névoa chegue a países da Europa.

Essa não é a primeira corrida da F1 sob risco devido às condições climáticas na temporada 2023. Em maio, a categoria cancelou o GP da Emilia-Romagna por causa de temporais e enchentes que devastaram o Norte da Itália, deixando 15 mortos e centenas de desabrigados.