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Queda de produtividade pode deixar o CRB fora da Série A; o que explica a oscilação da equipe?

Galo somou oito pontos nos últimos sete jogos e a última vitória foi há três duelos; na sexta, perdeu para o Botafogo e deixou de voltar ao G-4

Diante da situação atual do CRB na Série B, o questionamento que se faz é por qual razão o time tem oscilado tanto, justamente no momento em que é necessário engatar uma boa sequência para entrar e se firmar no G4 nesta reta da competição. A resposta não é assim tão simples, mas surpreende ver a forma como o Galo muda de cara de um jogo para o outro.

Até a 22ª rodada, quando venceu o Confiança, por 2 a 1, fora de casa, a equipe atingiu 11 jogos de invencibilidade com nenhuma derrota na condição de mandante. Contudo, o cenário mudou daí em diante. O Regatas entrou em campo sete vezes e somou apenas oito pontos de 21 possíveis. Ou seja, menos da metade, o que o fez sair da zona de classificação e, consequentemente, diminuiu a chance de acesso à elite do Nacional.

Nesse sentido, a inconstância tem sido uma caraterística do clube no returno, que consegue apresentar boas, razoáveis e decepcionantes exibições. Nos sete jogos citados, o clube venceu e empatou dois, perdeu três, sofreu sete gols e marcou seis.

CRB dominou o Náutico nos Aflitos e venceu por 3 a 1, com dois gols de Pablo Dyego

Contra o Goiás, em Maceió, sentiu com a ausência de Gum na zaga e as saídas de jogo ruins: 1 a 0 para o Verdão. Diante do Vasco, também em casa, fez um péssimo primeiro tempo, saiu perdendo, mas buscou o empate no fim: 1 a 1. Por outro lado, confirmou sua fama de visitante indigesto ao bater o Ge Brasil (0 a 1) e o Náutico (1 a 3), nesta ordem, longe do Rei Pelé.

Ainda, apesar do empate sem gols, foi até melhor no clássico alagoano contra o CSA. Porém, na última sexta-feira (8), perdeu para o Botafogo, no Nilton Santos, pela 29ª rodada, em um jogo marcado pela expulsão do zagueiro Caetano, após atingir o rosto do atacante Rafael Navarro em lance bizarro, de agressão, quando o duelo ainda estava 0 a 0.

Allan Aal se viu obrigado a perder consistência ofensiva para recompor a zaga. Assim, colocou o zagueiro Roberto no lugar do atacante Alisson Farias. Ainda, Wesley foi substituído por Jean Patrick; Erick por Jajá e Calyson por Diego Torres. A estratégia não funcionou porque o Bota continuou com a bola e aproveitou os espaços deixados para matar o jogo no fim: 2 a 0.

O que explica, então, a queda de rendimento da equipe? Esquema tático ineficaz? Qualidade do adversário? Jogo coletivo fraco? Ausência de atletas importantes? Não há uma resposta pronta. Todas essas sugestões podem estar relacionadas com o momento instável do time.

Em todas as partidas, Allan Aal repetiu, a grosso modo, a base titular, escalou o jogadores no 4-3-3 e fez alterações parecidas no decorrer dos confrontos. Na próxima sexta (15), o Galo tem mais um jogo decisivo no Trapichão, às 19h. O duelo será contra o Guarani, 7º colocado na competição. E qual vai ser o comportamento do time em campo?

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