Apesar do grande número de causas trabalhistas que passou a contabilizar após o rebaixamento para a Série D, a diretoria do ASA também trabalha para anunciar os primeiros reforços, assim como a nova comissão técnica, visando à temporada 2018 até o dia 15 deste mês - o primeiro deles seria o lateral direito Chiquinho Alagoano, que tem 27 anos e já passou duas vezes pelo clube (a últimas delas foi em 2015).
Para o comando técnico, nomes como o de Jaelson Marcelino, por exemplo, começam a despontar. Marcelino é ex-jogador e treinador do Coruripe e, hoje, está à frente da equipe do Dimensão Saúde, que disputa o Estadual da 2ª Divisão.
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Outro cogitado para a função é um velho conhecido do torcedor alvinegro: José Luís Mauro, o Vica, com quem o ASA garantiu o acesso histórico em 2009, quando foi vice-campeão da Série C do Brasileiro.
E nem a dívida com o treinador, estimada em R$ 1 milhão, é capaz de inibir a esperança do Fantasma em vê-lo novamente em ação em Arapiraca. Vica acionou o ASA na Justiça trabalhista para cobrar salários atrasados quando de sua segunda passagem pelo clube. E é justamente por isso que o Gigante tenta um acordo que permitiria reduzir esta dívida, a fim de que Vica possa iniciar o projeto de recuperação do time do Agreste.
E ainda no tocante ao extra-campo, o setor jurídico do ASA também segue trabalhando para garantir a Certidão Negativa de Débito relativa ao FGTS, que deve ser emitida pela Caixa Econômica Federal. O documento é essencial para que o ASA receba recursos que estão bloqueados.
Até aqui, são 91 causas trabalhistas contra o ASA, que negocia 16 delas. Neste mês de novembro, a direção alvinegra aguarda a sentença do caso referente ao goleiro Pedro Henrique. Sobre o processo envolvendo o meia Didira, ainda não houve um acordo definitivo, enquanto que o relativo ao meia Aurélio foi arquivado.