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HOME > esportes > ALAGOANO

Ministério Público cobra mais fiscalização na venda de ingressos para jogos

Venda de bilhetes de meia entrada ao valor de inteira é analisada

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (3), o Ministério Público Estadual (MPE/AL) pediu que haja um maior controle por parte dos representantes dos clubes e da Federação Alagoana de Futebol (FAF) no que diz respeito à venda de ingressos para as partidas realizadas na capital e no interior. O órgão questiona o fato de os cambistas venderem ingressos a um valor abaixo do que está estampado no bilhete e fiscalização a respeito da meia entrada. 

A promotora de Justiça Sandra Malta, da Promotoria do Torcedor, disse estranhar quando os cambistas vendem os ingressos abaixo do preço que está no bilhete. "Se esse ingresso foi comprado, qual o lucro deste negócio? Se não é comprado, temos que descobrir como esses ingressos estão entrando em circulação", afirma a promotora. 

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Durante a reunião, os representantes do órgão também pediram que sejam intensificadas as fiscalizações das pessoas que tentam assistir às partidas nos estádios com ingressos de meia entrada sem que tenham esse direito. Na prática, a venda de ingressos por cambistas não é crime, mas a comercialização de bilhetes de meia entrada com valor de inteira, sim. 

"Os ingressos não têm uma identificação de que são meia entrada. Então o que a gente suspeita do que está acontecendo é que as pessoas adquirem meias entrada e as vendem como inteiras, e conseguem vender a baixo do preço de tabela", ressalta a promotora. 

Para a delegada da Polícia Civil, Jeovana Falcão, que também esteve na reunião, o crime de cambismo acontece quando os ingressos são vendidos acima do valor estampado.

"Sem a identificação, fica difícil para a polícia punir as práticas ilegais. Nosso trabalho é identificar os casos individuais e punir os infratores. Quando o ingresso de meia entrada sem identificação é vendido como inteira, ou somente um pouco mais caro, já fica caracterizado cambismo e, portanto, crime", afirma. 

O promotor Max Martins, da promotoria de Defesa do Consumidor, também participou do encontro desta quinta-feira. 

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