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HOME > esportes > ALAGOANO

Marivana Nóbrega é a única atleta alagoana nas Paralimpíadas de Tóquio

No arremesso de peso, ela conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de 2016

O clima olímpico segue forte em Tóquio. Após a grande participação do Brasil nas Olimpíadas, a expectativa segue agora para as Paralimpíadas, que se inicia neste dia 24 e irá até o início de setembro, no dia 5. Alagoas será bem representado com a maceioense Marivana Nóbrega, de 31 anos, que é atleta do arremesso de peso.

A Gazetaweb conversou com Marivana, que falou sobre expectativa dos Jogos. Na última Paralimpíada, a atleta foi bem e conquistou a medalha de bronze em sua categoria. Será a terceira Paralimpíada da alagoana.

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"Minha expectativa é representar bem o Brasil, a minha família, o meu Estado e dar o meu melhor. Vim fazer minha melhor marca pessoal e brigar por uma medalha. Não posso garantir ouro, prata ou bronze, mas este é meu objetivo aqui", contou, direto de Tóquio.

Para conquistar o bronze, Marivana conseguiu uma marca de 9.28 metros, atrás apenas da ucraniana Mariia Pomazan e da campeã chinesa Ju Wang.

Marivana conquistou o bronze no arremesso de peso F35 na Rio 2016
Marivana conquistou o bronze no arremesso de peso F35 na Rio 2016 | Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

No histórico da atleta, tem participações em diversas competições importantes, como os Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres, além do Jogos do Rio, em 2016. Inclusive, em 2013, quando participou do Campeonato Mundial de Paratletismo, também competiu no lançamento de disco, ficando em sexto lugar.

"Desde 2011 eu venho competindo em alto nível, em grandes competições, Pan, Mundial, Paralimpíada. Cada ano que passa vou ganhando experiência e tenho várias conquistas. As competições onde ganhei as medalhas mais recentes foram a Paralimpíada 2016 e o Mundial 2019 que também fui bronze, no arremesso de peso. Graças a Deus estou sempre medalhando", disse Marivana.

Apesar de ser alagoana, hoje em dia Marivana não mora mais no Estado e, por conta do preparo para as competições, reside em São Paulo, onde há uma estrutura maior para os atleta paralímpicos.

A arremessadora de peso nos contou um pouco sobre o que acha do esporte paralímpico no Estado. "Na minha opinião é muito pouco divulgado, não tem incentivo, ainda é bem imaturo. Espero que melhore com a visibilidade de mais uns Jogos Paralímpicos e que possam valorizar e divulgar mais o esporte para que possam aparecer mais e mais atletas. Alagoas é um celeiro de grandes atletas", finalizou.

Quem também conversou com a Gazetaweb foi o ex-atleta paralímpico Yohansson Nascimento, também oriundo do atletismo e nascido em Alagoas. Yohansson se aposentou no final de 2020 e se juntou ao Comitê Paralímpico Brasileiro, no cargo de vice-presidente, e nos contou sobre sua expectativa para esses Jogos.

Yohansson Nascimento tem vasta experiência em Jogos Paralímpicos e já conquistou o ouro
Yohansson Nascimento tem vasta experiência em Jogos Paralímpicos e já conquistou o ouro | Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

"As expectativas são as melhores possíveis, todos os atletas estão bem preparados, foi um ciclo muito conturbado, por conta da pandemia, mas tudo com as condições necessárias para todos os atletas estarem aqui nos Jogos, fazendo o seu melhor", disse.

Além disso, Yohansson falou sobre a expectativa de bater o recorde de medalhas conquistadas nas Paralimpíadas. O recorde atual é de 48 medalhas, conquistadas na Rio 2016, mas agora com uma delegação de 253 atletas. Porém, o velocista, que é detentor de seis medalhas das Paralimpíadas (um ouro, três pratas e dois bronzes), não competirá, mas falou um pouco sobre sua saudade.

"Está sendo uma experiência muita grande, eu na vice-presidência da CPB, e eu entrei para poder somar a todo movimento paralímpico. Quero que o esporte continue se desenvolvendo no Brasil inteiro e mais pessoas tenham essa oportunidade que eu tive. Bate uma saudade muito grande de competir. Às vésperas dos Jogos já fico com aquela ansiedade de ver meus companheiros. Com certeza quando eu assistir à prova de 100m rasos, vai me dar uma saudade enorme, mas sei que todo este sonho será coletivo para contribuir com o esporte de todo o Brasil", finalizou Yohansson.

As competições de paratletismo no Jogos de Tóquio começam já neste dia da abertura (24) e serão encerradas no dia 28 de agosto.

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