Alagoas recebe, nesta quinta-feira (27), o 2º Fórum Internacional do Esporte. O evento será realizado no auditório do Colégio Contato Jatiúca, com início às 17h30. Porém, quem ainda não garantiu presença precisa correr contra o tempo. É que, segundo o ex-judoca e consultor esportivo Eduardo Acioli, um dos organizadores e palestrantes do evento, revelou à Gazetaweb que restam poucas vagas.
"Na última atualização que o sistema nos forneceu, restavam apenas 40 vagas das 300 que estamos ofertando. A tendência é que todas já estejam esgotadas hoje [quarta-feira] à noite", informou Acioli.
O fórum irá debater a organização atual do esporte brasileiro e terá a participação de palestrantes renomados, sendo dois estrangeiros. Um deles é Klaus Meyer - consultor da International Business, o alemão é formado em design pela Universidade de Munique.
À Gazetaweb, ele falou sobre sua expectativa em torno da oportunidade de debater o esporte em Alagoas. "Como a Alemanha aplica o esporte na vida" será o tema de Meyer no fórum internacional. Na entrevista, Klaus afirmou que, no país bávaro, as instituições públicas e privadas inserem o esporte na vida dos cidadãos ainda quando crianças, fomentando-o também na terceira idade.
"Irei falar sobre o modelo de incentivo ao esporte na Alemanha, abordando questões sobre como obter patrocínio para o financiamento de diversas modalidades. Esta é uma forma de competir e também de contribuir à qualidade de vida da população, independentemente da escolha ou não pelo desporto profissional", analisou.
Na ocasião, Klaus também confirmou que, após a derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de Futebol em 2014, e pelo placar de 7x1, os brasileiros passaram a buscar conhecer a forma com a qual os alemães lidam com o esporte.
"É fato. Os brasileiros têm buscado se espelhar na Alemanha. Lá, o governo tem uma política de integração que contempla e valoriza o esporte, com universidades, inclusive, especializadas somente nisso. Em Colônia, temos a maior do mundo neste segmento, e esperamos que o Brasil possa fazer o mesmo ou algo semelhante no futuro", emendou.